MERCK LANÇA NO MERCADO UM SOLVENTE PRODUZIDO A PARTIR DE RECURSOS RENOVÁVEIS
A Merck está anunciando o lançamento do Cyrene, um dos primeiros solventes verdes produzido a partir de recursos renováveis com descarte seguro, que decompõe em CO2 (dióxido de carbono) e H2O (água). A alternativa foi criada em resposta à necessidade de os solventes atenderem a requisitos de sustentabilidade ambiental e para aumentar a segurança dos funcionários. O Cyrene é um solvente que foi produzido a partir de uma fonte renovável de celulose. O novo produto é uma alternativa de base biológica considerado mais seguro e ecológico, segundo a empresa, para os compostos químicos dimetilformamida derivado do petróleo (DMF) e N-metil-2-pirrolidona (NMP). O DMF e o NMP estão sob crescente restrição regulatória, sendo ambos classificados pelo Registro, Avaliação, Autorização e Restrição de Produtos Químicos (REACH) da União Europeia como substâncias de grande preocupação. E por essa razão, a demanda por outras alternativas mais sustentáveis estão ganhando espaço.
O Cyrene foi desenvolvido como resultado de uma parceria entre o Centro de Excelência em Química Verde da Universidade de York (GCCE) e o Grupo Circa. A Merck também pesquisou usos alternativos do solvente em acoplamentos cruzados da reação de síntese orgânica na formação de ligações carbono-carbono, uma reação comum usada na química medicinal, com o grupo do professor Allan Watson na Universidade de St. Andrews, no Reino Unido.
Com o foco em Química Verde, a Merck se dedica a fornecer aos cientistas soluções inovadoras para atender aos desafios ambientais e, para isso, usa como referência os “12 Princípios da Química Verde” que foram desenvolvidos e publicados pelos químicos Paul Anastas e John Warner, em 1991. Fábio Demétrio (foto), diretor na área de Life Science da Merck Brasil, disse que “Em linha com a preocupação da Merck em desenvolver soluções sustentáveis, o solvente Cyrene permite que nossos clientes possam substituir os solventes de petróleo para que melhorem a segurança de seus processos e reduzam o impacto ambiental de suas pesquisas, sem comprometer seu desempenho”.
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