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METASA PLANEJA INVESTIR R$ 45 MILHÕES EM FÁBRICA NO RIO GRANDE DO SUL ESTE ANO

Por Daniel Fraiha / Petronotícias

A Metasa está correndo contra o tempo para conseguir dar os passos que planejou nos últimos anos, mas alguns entraves têm dificultado o percurso. A empresa está iniciando a construção de uma nova fábrica de estruturas metálicas para o setor offshore no município de Charqueadas, no Rio Grande do Sul, no entanto ainda lhe falta a licença do Iphan, que está prevista para sair até o fim de março. O presidente da Metasa, Antonio Roso, contou que planeja investir R$ 45 milhões na unidade ainda este ano, quando deve ser concluída a primeira fase do empreendimento, e mais R$ 75 milhões na fase seguinte, quando a unidade alcançará a capacidade de 2,5 mil toneladas por mês. A empresa está focada em expandir seus braços no setor de óleo e gás, que já responde por 60% de seus negócios, mas a unidade anunciada em Rio Grande deve ser postergada, em função de dificuldades encontradas no local, como falta de mão de obra e problemas de infraestrutura.

Quanto o setor de óleo e gás representa hoje para a Metasa?

Hoje óleo e gás representa 60% da nossa produção. Fomos crescendo, mas foi a partir de 2009, 2010 que tivemos o maior crescimento.

Como está andando a construção da nova fábrica em Charqueadas?

Estamos fazendo pequenas obras, porque ainda aguardamos a licença do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que está demorando um pouco. Conseguimos há poucos dias a da Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental), mas esperamos que a do Iphan saia ainda este mês.

O que falta para a licença sair?

A dificuldade é que o Iphan está tendo muita demanda. Eles têm muitos bons profissionais, mas são poucos para a grande quantidade de projetos. Deveria ter muito mais gente trabalhando lá para conseguir dar conta de tantos projetos.

Qual será o investimento na fábrica e qual a capacidade de produção?

Serão R$ 45 milhões na primeira fase, e na segunda fase vão chegar a R$ 120 milhões no total, ou seja, mais R$ 75 milhões. A primeira fase, que está prevista para ser concluída no fim deste ano, terá capacidade para produzir mil toneladas por mês de montagem, enquanto a segunda fase, que deve ficar pronta no fim de 2014 ou início de 2015, vai chegar a 2,5 mil toneladas por mês no total.

Qual será o foco?

Faremos estruturas metálicas para unidades offshore, como FPSOs. Temos um contrato com a Iesa, que fará a superestrutura dos módulos para os replicantes, vamos fornecer para eles, tem também a Mendes Junior, a SBM, vários clientes que temos que atender.

E a unidade que foi anunciada para Rio Grande?

Vai demorar mais, porque não dá para fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Tenho oportunidade de fazer muitas coisas, mas queremos consolidar Charqueadas antes.

Por que Charqueadas se tornou prioridade?

Identificamos muitos problemas de mão de obra no Rio Grande. Além disso, nossa área lá não tem saída para o mar, então é uma dificuldade que nós temos. Existe muita disputa pela mão de obra e a infraestrutura do município ainda não dá conta da grande demanda que está tendo. Então o setor público ainda não está dando conta do que precisa, até em relação a escoamento, rodovias, etc. Na hora do rush lá está um trânsito como de capital. Então levar pessoas de outros estados está muito difícil, e há uma elevação do custo da mão de obra.

Como está essa situação em Charqueadas?

Identificamos que vai ter também muita demanda lá, em função da instalação de muitas novas empresas, mas é mais fácil conseguir mão de obra pela proximidade com a capital. Rio Grande tem 200 mil habitantes, e fica a 300 km de Porto Alegre, enquanto Charqueadas está a apenas 50 km da cidade, que tem hoje cerca de 2 milhões de habitantes.

Vocês têm algum programa de capacitação?

Estamos treinando a mão de obra de Charqueadas lá na fabrica de Marau [onde fica a sede da empresa], desenvolvendo caldeireiros, soldadores, para que já estejam preparados e qualificados na hora em que a fábrica entrar em operação. Todo funcionário que vai atuar nesse setor precisa de uma qualificação diferenciada.

Quais são as funções mais carentes na região?

Todos os setores; TI, administração, soldadores, coordenadores, técnicos, de todas as áreas. Gente tem, o problema é profissional adequado para as funções. Então o próprio governo tem que entrar com muito afinco para atender ao mercado.

Qual a previsão de crescimento da Metasa para os próximos anos?

Temos crescido em torno de 15% a 20% ao ano. Este ano acredito que vamos ficar nessa margem e ano que vem devemos ter um crescimento maior, porque em Charqueadas o empreendimento estará pronto. 

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eduardoName (required)Cesar Ribeiro Recent comment authors
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Cesar Ribeiro
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Cesar Ribeiro

Gostaria de fazer parte do time da Metasa no Rio Grande como Técnico de Segurança, tenho experiencia como gestor de equipe, off shore em estaleiro e montagem em polo petroquímico.
Grato

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trabalho a 20 anos com solda

eduardo
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eduardo

essa metasa e so fachada ,com conversa pra boi dormir