MICHAEL PAGE TENTA PREENCHER LACUNAS ESPECIALIZADAS NA INDÚSTRIA DE PETRÓLEO E GÁS
Não é de hoje que um dos maiores gargalos da indústria de petróleo e gás no Brasil é a falta de mão de obra especializada. Em toda a cadeia de produção desta indústria é fácil identificar dificuldades de preencher vagas que requerem pessoal especializado, especialmente nas áreas em que é necessária expertise que existe unicamente no setor. As perspectivas para a resolução deste gargalo, porém, parecem dar um pouco de ânimo ao mercado com programas de capacitação como o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), da Petrobrás. Especializado inclusive em recrutamento de pessoal capacitado para o setor de óleo e gás, o Grupo Michael Page atua em diversos países, e no Brasil tem escritórios no Rio de Janeiro, Macaé e em São Paulo, que a tornam a maior empresa de recrutamento do país em números e em experiência de mercado. Para falar sobre este conhecido gargalo do setor, e também sobre o trabalho desenvolvido pela Michael Page, o repórter André Dutra conversou com o Gerente Executivo da Divisão de Óleo e Gás da Michael Page, João Amaral.
Para que empresas vocês prestam serviços de recrutamento?
Nós trabalhamos com empresas de toda a cadeia produtiva do setor de óleo e gás, desde operadoras até prestadoras de serviço e fornecedoras, e de qualquer porte. Nosso foco é o profissional especializado, portanto trabalhamos somente com recrutamento de posições com remuneração acima de 6 mil reais. Esta delimitação foi algo identificado como o setor deste mercado que é mais carente no Brasil.
Quais são as principais causas deste gargalo?
Existem diversos motivos pelos quais a mão de obra especializada no setor de óleo e gás é um gargalo. Podemos falar do baixo índice de formação de profissionais da área, que significa um problema na educação, mas também temos que levar em consideração que este mercado foi aquecido há pouco tempo no Brasil, relativamente. São diversos fatores que levam a este problema, não somente um.
Trazer pessoas de outras áreas não é uma opção? E estrangeiros?
Isto foi feito. Porém existem algumas áreas da cadeia produtiva neste setor que requerem conhecimentos e experiências muito específicas, que somente pode ser alcançada com formação especializada. Este é um dos grandes limitadores neste mercado. Quanto aos estrangeiros, esta foi uma prática comum nos últimos tempos, mas com a lei do conteúdo local até mesmo as empresas estão tentando reduzir esta questão dos estrangeiros, que estão muito ligados a universidades e polos de ensino hoje em dia.
Quanto ao conteúdo local, você não acha que foi implementado demasiadamente cedo?
Acredito que não. É uma lei acertada, que acaba pressionando o país a capacitar cada vez melhor e mais rápido os profissionais do setor. Um fator interessante sobre isso diz respeito à Petrobrás, que teve uma grande onda de contratações nos anos 80 e parou nos anos 90. Hoje isto se reflete numa lacuna na média gerência da empresa, pois os que foram contratados nos anos 80 já estão na alta gerência e perto da aposentadoria, e os contratados do novo milênio ainda não chegaram à média gerencia da estatal. Esta é uma das lacunas mais difíceis de serem preenchidas atualmente.
Qual o diferencial da Michael Page?
Nosso grande diferencial é a formação dos nossos times, que são uma grande maioria de engenheiros que têm vivência anterior no setor de petróleo e gás. Desta forma podemos ter mais agilidade e precisão tanto na seleção de candidatos quanto no entendimento do perfil do cliente e de suas necessidades. Estamos no setor de óleo e gás desde 2005, mas a vasta experiência da companhia em outras áreas contribuiu para um início de sucesso neste setor, que se mantém até hoje. Nós também trabalhamos com intercâmbio de informações sobre profissionais e empresas coordenadamente com nossos outros nove escritórios ao redor do mundo, nas capitais mais importantes para o setor de óleo e gás.
Hello,
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Thank you for your time.
Priscilla Nobrega
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