MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA E REGULAÇÃO ENCERRAM DEBATES DO ENERGY SUMMIT 2015
A 17ª edição do Energy Summit terminou na última quinta-feira (17) em São Paulo e os principais temas do dia de encerramento do evento foram microgeração distribuida e regulação, com a participação do diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Reive Barros dos Santos (foto), e do presidente da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), Luiz Carlos Ciocchi.
“O crescimento das instalações de conexões para a microgeração é exponencial. Entre janeiro e agosto de 2015 foram feitas 422 conexões, o que indica que há um interesse real neste formato. São números tímidos mas que indicam um potencial importante. Precisamos agora de regulamentação”, alertou Reive sobre o o atual estágio da microgeração distribuída.
Reive citou também estudos que estão em curso na agência para formatar um documento com as seguintes propostas para incentivar a utilização da micro e minigeração distribuída: permitir todas as fontes renováveis e cogeracão qualificada, redefinição dos limites, a saber, para a microgeração (76kW) e para a minigeração (3 MW hidráulica e 5MW outras fontes), permitir que UCs localizadas em áreas contíguas (condomínios residenciais e comerciais) possam participar do sistema de compensação, garantir que a geração esteja junto à carga, situação em que os benefícios para a rede são maiores, corrigir distorções no faturamento da UC e definir fator de ajuste para geração em UC.
O presidente da Emae apresentou uma visão mais de mercado e salientou que do ponto de vista das distribuidoras e geradoras, a microgeração ainda não é um negócio. “Mas é uma realidade que veio para ficar. Estamos só no começo e isso terá que ser encarada dentro das empresas de energia, sejam geradoras ou distribuidoras”, disse.
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