MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA FAZ BALANÇO DA GESTÃO DE COELHO FILHO EM 2016
O Ministério de Minas e Energia publicou um balanço de suas ações sob a orientação do ministro Fernando Coelho Filho (foto), indicado pelo presidente Michel Temer após o impeachment de Dilma Rousseff, e destaca a valorização das ações da Petrobrás, de 110%, e da Eletrobrás, de 280%, dentre outros fatores, afirmando que isso “revela a melhora do ambiente de negócios para as empresas”. Veja a seguir o balanço completo feito pelo governo:
“Energia Elétrica
Uma das principais medidas tomadas pela atual gestão está consolidada na Lei nº 13.360, sancionada em novembro de 2016 pelo presidente Michel Temer, a partir da conversão da Medida Provisória nº 735. A edição da nova legislação trouxe mudanças importantes e necessárias para o setor elétrico, como o aperfeiçoamento na administração dos recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que passou a ser feita pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), deixando de ser de responsabilidade da Eletrobrás. Outro ponto importante da lei é a alteração dos processos de leilões de desestatização, o que tornará mais eficiente os processos de venda das distribuidoras da Eletrobrás. Outros ajustes importantes da Lei nº 13.360 ocorreram a partir de emendas apresentadas no Congresso Nacional.
O MME também trabalhou para realinhar a realidade física do setor elétrico com o que está previsto nos modelos de formação de preços do sistema. Transparência e respeito ao mercado e aos agentes do setor foram bases para a atuação do MME em 2016 a fim de transmitir sinais corretos e economicamente lógicos para o setor. A isonomia entre esses agentes e a retomada do diálogo com o setor produtivo também foram pontos basilares da atuação do MME nesses sete meses.
Somado a esses movimentos, o fim da participação de representantes da Eletrobrás nas reuniões do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) de forma sistemática foi importante para a retomada da valorização da empresa. Nos primeiros meses da gestão de Fernando Coelho, as ações da Eletrobrás negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo registraram valorização no ano superior a 280%, segundo consultorias de mercado. Movimento semelhante aconteceu com os papeis da Petrobrás, que subiram mais de 110% no mesmo período.
Essa valorização revela ainda a melhora do ambiente de negócios para as empresas. A segunda etapa do leilão de transmissão 13/2015, realizada em 28 de outubro de 2016, evidenciou a retomada da confiança dos investidores nas oportunidades do segmento de transmissão no Brasil. O certame negociou 21 dos 24 lotes oferecidos, com investimentos de R$ 11,6 bilhões (92% da previsão inicial) e deságio médio de 12,07%.
Ainda na área elétrica, o MME inovou ao instalar placas solares no topo do seu edifício-sede, em Brasília e se tornou o primeiro prédio da Esplanada dos Ministérios a gerar energia através da geração distribuída conectada à rede distribuidora. Além da economia, o gesto reforça a posição do Ministério em buscar cumprir os compromissos assumidos na Conferência de Paris, de elevar para ao menos 23% a fatia de energias renováveis (além da hídrica) na matriz elétrica até 2030.
Petróleo, Gás e Biocombustíveis
Não foi apenas o setor elétrico que teve avanços significativos. A gestão de Fernando Coelho Filho reforçou o papel de destaque que os combustíveis e derivados de petróleo e dos biocombustíveis têm na matriz energética. O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou as diretrizes para a 14ª rodada de licitações de blocos para exploração de petróleo e gás natural, para a segunda rodada de leilões de blocos no pré-sal e para a quarta rodada de licitações de campos marginais. Esses certames, marcados para 2017, trarão de volta investimentos ao segmento de Óleo e Gás, gerando emprego e renda em diversas partes do país.
O Governo Federal também tem trabalhado para dar maior isonomia aos agentes do setor petroleiro. Em 2016, com apoio do governo, o Congresso Nacional aprovou o fim da exclusividade da Petrobrás como operadora única dos campos do pré-sal, dando à petroleira maior poder de decisão em seus negócios e permitindo destravar os investimentos no setor.
A liberdade de atuação da Petrobrás, uma das premissas da gestão do MME, também permite que a empresa defina quais projetos são de interesse de seus acionistas.
Em busca da eficiência e de maximizar a riqueza a ser gerada para a sociedade brasileira, a Petrobrás avançou em 2016 em seu plano de desinvestimento, movimentando a economia do país e permitindo a retomada de projetos que estavam parados com a redução da capacidade da Petrobrás de investir.
Na área de gás natural, o MME tem atuado junto aos agentes e ao setor privado para estabelecer novas diretrizes para o desenvolvimento do setor. A iniciativa Gás Para Crescer foi debatida com representantes da cadeia produtiva do gás e sugestões foram recebidas através de consulta pública. Em dezembro, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou resoluções que favorecem o setor e devem ser desdobradas em medidas em 2017. Todas as ideias serão analisadas e um conjunto de propostas deve ser apresentado ainda em 2017.
Em formato semelhante, o RenovaBio foi lançado no final de 2016. A ideia da iniciativa é garantir a expansão da produção de biocombustíveis no país baseada na previsibilidade, na sustentabilidade ambiental, econômica e financeira. Representantes do setor de biocombustíveis foram recebidos pelo presidente Temer e uma consulta pública sobre o assunto deverá ser disponibilizada em breve.
Geologia, Mineração e Transformação Mineral
O ministro Fernando Coelho Filho assinou um Acordo de Cooperação Técnica entre o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM). A parceria vai permitir o compartilhamento de conhecimento geológico, hidrológico e de recursos minerais entre as entidades, e realizar ações conjuntas para melhorar o ambiente de investimentos e os trâmites administrativos de processos minerários.
Entre as ações abarcadas pelo acordo está o desenvolvimento de planos de trabalho para análise das áreas em disponibilidade do DNPM e suporte técnico ao monitoramento de barragens de rejeito de mineração. Nesse sentido, encontra-se em andamento a avaliação de mais de 20.000 áreas em disponibilidade no DNPM e estabelecimento de critérios e mecanismos para sua oferta ao mercado. Em 2016, também foi anunciada a oferta de ativos da CPRM por meio do Programa de Parceria de Investimentos (PPI) e estudos para a modernização tecnológica do DNPM.
Quanto ao monitoramento de barragens, o MME iniciou a modernização desses processos com a implantação do Sistema Informações Gerenciais de Barragens de Mineração – SIGBM. O sistema irá integrar as informações advindas das empresas detentoras de barragens com as informações colhidas em campo pelos fiscais do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). A ideia é permitir que o banco de dados seja alimentado tanto pelo DNPM quanto pelos empreendedores, e as informações quinzenais das inspeções de campo feita pelos empreendedores estejam disponíveis, possibilitando uma gestão mais eficiente e dinâmica das barragens de mineração.
Adicionalmente, foram editadas duas propostas de portarias do DNPM visando a aprimorar a gestão de barragens, que estão em consulta pública e terão o objetivo de dar maior segurança à sociedade civil, com aprimoramento da gestão dessas estruturas e o estabelecimento da obrigatoriedade de auditorias independentes periódicas, além de maior discretização na classificação das barragens em todo território nacional.
Questão de grande relevância é a reavaliação da proposta de alteração do Código de Mineração, em tramitação no Congresso Nacional. Em 2016, o MME iniciou o debate de diversas questões regulatórias, e propostas concretas sobre o assunto deverão ser apresentadas em 2017, no primeiro semestre.”
Eta País dos contos da Carochinha! Parece que as ações do governo (MME) tiveram qualquer impacto no aumento da cotação das ações da Petrobras e Vale. Primeiro depreciaram os ativos da Petrobras e exageraram o caos financeiro. Depois, assentada a poeira, se apresentam como salvadores, os caçadores da Chapeuzinho Vermelho salvando as vovós. Depois vendem o ativo portador de muito gás chamado Carcará (alta pressão e elevada razão de solubilidade) que poderia eliminar quaisquer importação de gás e todo o investimento estratégico em biocombustíveis da Petrobras. A Vale, com melhor gerencia, recupera o valor pelo aumento do preço da commodity… Read more »