MINISTÉRIO PÚBLICO DENÚNCIA 15 ENVOLVIDOS EM CORRUPÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE ANGRA 3
O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro depurou as informações coletadas na Operação Pripyat da Polícia Federal, deflagrada no início do mês, que ouviu um grande número de executivos do setor de energia nuclear, e optou por denunciar apenas 15 pessoas. Dentre elas, alguns dos principais ex-dirigentes da Eletronuclear, além de ex-executivos da Andrade Gutierrez e da Engevix.
As denúncias são relativas aos desdobramentos da 16ª fase da Lava Jato, batizada de Radiotividade, que levou à prisão o ex-presidente da Eletronuclear, Othon Pinheiro, e agora alcançou outros nomes que tinham posições importantes na estatal, como Luiz Antônio de Amorim Soares, Luiz Manuel Amaral Messias, José Eduardo Brayner Costa Mattos, Edno Negrini e Pérsio José Gomes Jordani.
De acordo com os procuradores da República Lauro Coelho Junior, Leonardo Cardoso de Freitas, Eduardo Ribeiro Gomes El Hage, e o procurador regional da República José Augusto Simões Vagos, que assinam o documento com as denúncias, este é o “resultado da parcela mais significativa da investigação levada a cabo pelo Ministério Público Federal” em relação à Eletronuclear, cujo objetivo era aprofundar a investigação de organização criminosa responsável pela prática de corrupção, fraude a licitações e lavagem de dinheiro na construção da Usina de Angra 3.
Além dos dirigentes da Eletronuclear, também foram denunciadas outras 10 pessoas, por crimes como corrupção ativa, lavagem de dinheiro e embaraço às investigações. São eles: Marco Aurélio Barreto Pereira Leite, Marco Aurélio Vianna Pereira, Delmo Pereira Vieira, Rogério Nora de Sá, Clóvis Renato Numa Peixoto Primo, Flávio David Barra, Gustavo Ribeiro de Andrade Botelho, José Antunes Sobrinho, Ludmila Gabriel Pereira, Marlei Gabriel Pereira.
Deixe seu comentário