MINISTÉRIO PÚBLICO DENUNCIA EXECUTIVOS DA QUEIROZ GALVÃO E DA IESA, EXIGINDO DEVOLUÇÃO DE R$ 202 MILHÕES
A lista de denúncias da Lava Jato cresceu mais uma vez neste mês de setembro. O Ministério Público Federal (MPF) dessa vez colocou no papel mais oito executivos, com acusações de participação em organização criminosa, corrupção, lavagem de dinheiro, cartel e fraudes a licitações da Petrobrás. Os nomes envolvidos são da Queiroz Galvão e da Iesa Óleo e Gás, que teriam cometido os crimes entre 2006 e 2014, e agora terão que devolver quase R$ 202 milhões ao Estado.
A conta foi feita a partir de cálculos sobre o mínimo da propina oferecida pelas empreiteiras, representando R$ 105 milhões e US$ 12,4 milhões dos executivos da Queiroz Galvão; e R$ 47,6 milhões e US$ 2,3 milhões dos nomes da Iesa Óleo e Gás.
O grupo denunciado inclui os executivos André Gustavo de Farias Pereira, Augusto Amorin Costa, Ildefonso Colares Filho (foto), Othon Zanoide de Moraes Filho e Petrônio Braz Junior, da empreiteira Queiroz Galvão; e Rodolfo Andriani, Valdir Lima Carreiro e Otto Garrido Sparenber, da Iesa Óleo e Gás.
As denúncias têm relação com o pagamento de propinas relativas a contratos da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, e do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
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