MINISTÉRIO PÚBLICO FAZ AUDIÊNCIA COM CHEVRON E TRANSOCEAN SOBRE VAZAMENTO DE FRADE

Cerca de um ano depois do primeiro vazamento do campo de Frade, operado pela Chevron, o Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro faz uma audiência pública com a empresa americana e com a Transocean para debater as consequências dos vazamentos na bacia de Campos. As empresas devem assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em relação às atividades no país.

“A audiência também tem como propósito alcançar uma solução relativa às alegações de danos ambientais bem como ao aprimoramento de processos operacionais”, afirmou a Chevron em nota.

De acordo com a Chevron, participam da audiência pública o procurador-chefe da Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro, Guilherme Guedes Raposo; a procuradora da República, titular do 20° Ofício da Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro – Meio Ambiente e Patrimônio Cultural, Gisele Porto; e o diretor de Assuntos Corporativos da Chevron Brasil, Rafael Jaen Williamson (foto); assim como  representantes da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis) e do Funbio (Fundo Brasileiro para a Biodiversidade), além de membros do Ministério Público.

“Entendemos a importância dos incidentes no Frade e sempre tratamos o assunto com extrema seriedade e responsabilidade. Nós suspendemos voluntariamente a produção após o segundo incidente, em março de 2012, como uma ação preventiva. O Ministério Público tem posse de diversos estudos de especialistas da área que provam que não houve dano ambiental relevante em função dos incidentes”, afirmou Williamson em nota.

A empresa se disse ainda comprometida com uma política de transparência e reiterou que vai colaborar com as autoridades brasileiras.  “Com a audiência de hoje, acreditamos que continuaremos  a contribuir  para a solução dos incidentes ocorridos no Frade, além de nos fazer valer deste episódio como fonte de importantes lições para o futuro”, completou o executivo da companhia americana.