MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL DISPENSA VENINA FONSECA COMO TESTEMUNHA DE ACUSAÇÃO
Venina Fonseca não será mais uma testemunha de acusação dos réus da Operação Lava-Jato, decidiu o Ministério Público Federal (MPF). Os procuradores entendem que o que Venina tem dito pouco contribui com a investigação, e não são os acontecimentos denunciados nessa etapa da Lava-Jato. Ela tinha mais dois depoimentos marcados, em casos com executivos da Galvão Engenharia e da Mendes Junior. O primeiro já foi cancelado, e o segundo seguirá o mesmo caminho.
O último depoimento de Venina aconteceu nesta terça-feira, envolvendo a Engevix, e ela foi taxativa ao isentar Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás e réu confesso na investigação, negando a relação próxima entre as empreiteiras e executivos da estatal. Além disso, por mais de uma vez responsabilizou apenas a diretoria de Serviços, de Renato Duque, pelos crimes.
A principal acusação de Venina no processo era de que havia alertado a ex-presidente Graça Foster sobre os escândalos de corrupção ainda antes deles se tornarem públicos. Seu depoimento no caso da Engevix aconteceu por substituição do depoimento de João Procópio de Almeida Prado, operador das contas e off-shore de Alberto Youssef, que disse só depor em casos em que for réu.
NÃO ATENDIMENTO A CONVOCAÇÃO DA VENINA VELOSA: Diante da magnitude observada nos desvios ocorridos na Petrobras, haveria de esperar que uma parcela significante de profissionais da força de trabalho da Petrobras, tanto aqueles do quadro efetivo, ou de terceirizados, aparecessem para prestar depoimentos de “casos semelhantes” ao depoimento prestado pela ex-gerente Venina Velosa no programa do Fantástico da Globo. Não fica difícil concluir os motivos pelos quais a maioria dos convocados por Venina não terem apresentado delação de fatos pretéritos ocorridos: seriam todos punidos com demissão sumária por infringir o código de Ética da Petrobras, redigido com extrema precisão pela… Read more »