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MINISTÉRIO PÚBLICO PEDE NOVAMENTE SUSPENSÃO IMEDIATA DA USINA HIDRELÉTRICA DE TELES PIRES

A construção da Usina Hidrelétrica Teles Pires enfrenta uma nova ação do Ministério Público Estadual e dos Ministérios Públicos Federais no Pará e de Mato Grosso, devido a irregularidades do projeto. A suspensão imediata do licenciamento e das obras foi pedida pela quarta vez, já que, segundo os órgãos, as construções afetam diretamente os povos indígenas da região.

As obras iniciadas pelo consórcio que une a Odebrecht Energia, a Voith Hydro e Alstom preveem seis barragens para o rio Teles Pires. Uma delas fica localizada entre o Pará e Mato Grosso, região ocupada em parte por comunidades indígenas que, segundo os acusadores, ainda não foram ouvidas.

As três ações anteriores apontaram irregularidades no licenciamento da obra como estudos ambientais incompletos e a não realização de ações obrigatórias que poderiam reduzir os impactos da construção. Ainda assim, o Ibama permitiu a instalação da usina que aconteceu em agosto de 2011.

A ação atual ressalta a existência de danos irreversíveis para os povos indígenas da região como a inundação das corredeiras de Sete Quedas, patrimônio cultural brasileiro e o aumento do fluxo de migração para a região que levaria ao desmatamento ilegal e exploração ilegal de recursos minerais, entre outros.

A usina tem investimentos da Eletrosul, Furnas, Neoenergia e Odebrecht. A primeira unidade de geração deve entrar em funcionamento em 2015 com uma média de 12 mil oportunidades de trabalho diretas e indiretas na região de implantação do empreendimento.

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