MINISTRO AMEAÇA CHEVRON DE EXPULSÃO DO PAÍS
O risco da Chevron agora é ter que sair do Brasil pela porta dos fundos. As ações técnicas irresponsáveis na Bacia de Campos e as atitudes arrogantes de seu principal executivo, presidente da empresa para América Latina, Ali Moshir, vai fazendo da Chevron, a segunda maior petroleira do mundo, quase uma “persona non grata” no país. A ameaça agora é do próprio ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, em declaração na cidade de Teresina, no Piauí. O ministro disse que a empresa Chevron será expulsa do Brasil se não cumprir o seu papel e executar as determinações da ANP (Agência Nacional de Petróleo) após o derramamento de petróleo ocorrido no dia 7 de novembro. Ele destacou que a empresa já foi punida com multa de mais de R$ 300 milhões: “A empresa já foi suspensa de fazer novas perfurações em todo o Brasil. Nós estamos atentíssimos para que ela cumpra o papel dela ou então será expulsa do Brasil “. O vazamento no Campo de Frade (Bacia de Campos) começou no dia 7 de novembro e a Chevron foi proibida pela ANP de perfurar poços. Mais de dois mil barris vazaram do campo desde então, e segundo o Ibama, ainda vaza o equivalente a meio barril por dia. Sobre a ameaça do ministro, a Chevron, por meio de nota, informou que “vai continuar avaliando e acatando as decisões do governo brasileiro, assim como mantendo as autoridades e agências reguladoras informadas para garantir que os seus planos e atividades no país estão de acordo com sua a licença de operação”.
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