MINISTRO DAS MINAS E ENERGIA PERDE APOIO DO SEU PARTIDO E PODE DEIXAR GOVERNO. SAÍDA PODE MUDAR POLÍTICA DE CONTEÚDO LOCAL
O dia será bastante tenso nesta segunda-feira (22) no País. Tenso e cheio de incertezas para o setor de energia, principalmente para o segmento de petróleo e gás. No centro da crise que atinge diretamente a indústria do petróleo, está o PSB, sexta maior bancada da Câmara, responsável pela indicação do Ministro Fernando Coelho Filho. Para as empresas petroleiras, sobe a temperatura. Elas aproveitaram a inexperiência de um ministro jovem, sem conhecimento do setor, para influenciá-lo a defender a quebra do conteúdo local em detrimento da maior parte das empresas brasileiras, que já estão em grande dificuldade devido à recessão econômica. O ministro passou a ser o grande propagandista desta política, apesar de ter o claro conhecimento de que o número de desempregados no Brasil passou a ser de 14 milhões de pessoas.
Os comentaristas políticos apontam uma provável saída do Presidente Temer. Assim, tudo voltaria à estaca zero. A cada dia, desde a divulgação da gravação das conversas entre o presidente e o empresário Joesley Batista, da JBS, os partidos de sustentação do governo estudam a debandada. Já há nove pedidos de impeachments no Congresso, reforçados agora pela posição dura da OAB Federal, que optou também por pedir a saída do presidente. Sem sustentação, sem explicações convincentes para o País, a saída de Temer parece iminente. Essa nova realidade traria um impacto profundo para todos os setores políticos e econômicos. Entre eles, o que atinge diretamente a indústria do petróleo, no coração do problema.
Nesta segunda-feira, Fernando Coelho possivelmente vai decidir a sua vida. E esta decisão pode influenciar fundamentalmente o futuro da indústria brasileira ligada ao petróleo e gás. O seu partido, o PSB, já decidiu sair do governo e tirar o seu apoio, mas deixou a critério de Coelho a decisão final: acompanhar o partido ou se agarrar ao poder.
Na Petrobrás, que se apoiou na política de quebra de conteúdo local, apesar de dizer que ficaria na presidência da estatal, mesmo com uma possível saída de Temer, o presidente Pedro Parente disse que ficaria à frente da empresa. Seria importante lembrar a frase do ex-Ministro Eduardo Portela, morto recentemente, quando deixou o Ministério da Educação do governo João Figueiredo: “Eu não sou Ministro. Eu estou Ministro”. Cargo de presidente da Petrobrás é político. E, nesse tempo de incertezas, ninguém pode se agarrar aos cargos.
A manutenção do Ministro Coelho e de Pedro Parente significa a manutenção do incentivo de obras no exterior, desemprego no país, quebra de muitas empresas brasileiras e fortalecimento da indústria internacional. Recentemente, o Presidente da Abimaq, José Velloso, chegou a fazer uma previsão sombria, mas real, em caso da manutenção da quebra de conteúdo local: “O Brasil pode virar a Venezuela”. A saída de Temer, do Ministro Fernando Coelho e Pedro Parente, pode trazer de volta para o segmento brasileiro de petróleo e gás uma mudança desta política e injetar o oxigênio necessário para manter vivas as empresas nacionais e os empregos no Brasil. Ao ministro, deputado por Pernambuco, restaria a busca de uma reeleição e com ela uma lupa com boa acuidade sobre a lista das empresas que financiariam a sua campanha.
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Achei a reportagem tendenciosa. E diferente do noticiado em outros jornais.
Pelo que li na immensa o ministro herdeiro da capitania hereditária política de Estado (Coelho) de Pernambuco permanecerá no cargo, sem ser cota do PSB. A boquinha política (como são considerados os ministérios), é melhor que a coerência partidária, tão quanto a manutenção dos empregos no exterior, em perfeita sintonia com as malsinadas posições do Pullen Parente e CA, o presidente infeliz da hoje infeliz e pujante Petrobras, dilapidada pelo seu próprio presidente, e pelo MME e séquito. O nosso País continua infame. O presidente da República, nuns discursos cínicos, tenta nos ludibriar nos chamando de idiotas e chamando a… Read more »