MINISTRO DE MINAS E ENERGIA PREVÊ INVESTIMENTOS DE R$ 226 BILHÕES EM ENERGIA RENOVÁVEL NOS PRÓXIMOS 10 ANOS
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que o setor de energia renovável deve receber R$ 226 bilhões em investimentos nos próximos 10 anos. O destaque será o segmento eólico, que deve concentrar a maior parte dos recursos: R$ 70 bilhões. A previsão é de implantação de mais 12 GW em geração eólica.
A pasta estima ainda R$ 33 bilhões de recursos em projetos de energia solar, R$ 14 bilhões em pequenas centrais hidrelétricas e centrais geradoras hidrelétricas e R$ 13 bilhões para biomassa. “Neste contexto, a oferta de energia do Brasil poderá acompanhar o crescimento econômico sem comprometer a sustentabilidade ambiental. Continuaremos a ser um dos países que menos emitirá CO2 per capita do mundo, uma orientação estratégica do presidente Bolsonaro, incorporada às diretrizes de políticas energéticas adotadas em todos os setores do ministério”, afirmou Albuquerque.
O ministro participou nesta semana de dois dos maiores eventos do setor elétrico no país: a 10ª Edição Brazil Windpower, e o Energy Solutions Show, em São Paulo. Durante os eventos, ele falou sobre a importância da consolidação da indústria de energia eólica para a economia do país. O Brasil é líder na capacidade de geração eólica da América Latina, é o 5º país no mundo com maior número de eólicas instaladas em 2018.
“A geração de energia eólica, com aproximadamente 15GW de capacidade instalada e 600 parques eólicos em operação em doze estados, representa em torno de 9% da matriz elétrica brasileira. Em termos de capacidade instalada, o Brasil ocupa a 8ª posição no ranking mundial”, frisou.
É bastante válido manter a diversidade energética do País chamado Brasil, que ostenta um dos melhores, senão o melhor mix energético do mundo. Entretanto como há uma forte covariância entre consumo de energia e pobreza e, nisso, o Brasil está mui mal posicionado ou seja deveríamos instrumentalizar modelos que permitam um acesso mais equânime à energia, principalmente se propiciarmos o acesso da população mais desvalida ao consumo, via crescimento econômico sustentável, que na prática ostenta valores pífios, apesar das reiteradas promessas de crescimento sempre atingíveis em cada reforma milagrosa, apenas na teoria, que sempre falha na prática com elevadas e… Read more »