MINISTRO DO MEIO AMBIENTE DA FRANÇA DIZ QUE USO DE TECNOLOGIAS NUCLEARES DEVERÁ TER BASE EM FATORES ECONÔMICOS | Petronotícias




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MINISTRO DO MEIO AMBIENTE DA FRANÇA DIZ QUE USO DE TECNOLOGIAS NUCLEARES DEVERÁ TER BASE EM FATORES ECONÔMICOS

Franc?ois-de-Rugy--1024x576O governo francês está com a tendência de repetir o erro da decisão alemã de reduzir o uso da energia nuclear no país,  única energia limpa que dispõe. O governo deve apresentar no final deste mês  um plano para reduzir a fatia da energia nuclear em sua produção de eletricidade para 50 %. Hoje é de  ante 75 %, o maior nível em todo o mundo. A estatal francesa de energia EDF está sendo instada a mostrar que uma nova geração de reatores nucleares funcionaria bem, disse o novo ministro de Meio Ambiente da França, Francois de Rugy. Ele sinalizou que qualquer decisão sobre a construção ou não de mais usinas nucleares com uso de uma tecnologia conhecida como reator pressurizado europeu (EPR, na sigla em inglês) deverá se basear em fatores econômicos.

Até o momento, o país já disse que pode levar uma década a mais para chegar ao objetivo do que na previsão inicial, estimada para 2025. A possibilidade de construção de novos reatores nucleares surgiu como um assunto sensível para o presidente Emmanuel Macro, após uma renúncia abrupta do ministro de Meio Ambiente Nicolas Hulot, amplamente visto como um impedimento à busca da indústria nuclear por se manter como principal fonte de energia na França. O novo ministro do meio ambiente francês deveria conhecer mais profundamente o estudo apresentado por professores pesquisadores da universitária americana de Havard, que mostra os riscos ambientais, com a subida de temperatura, em grandes plantas eólicas e solares. A França não dispõe de tanta área assim para instalar nem grandes usinas eólicas e muito menos solares. Cada pedaço do território francês, visa a agricultura como preferência.

De Rugy, é um ex-congressista do partido Verde, disse que sente que a geração nuclear não é uma fonte de energia para o futuro, mas que não há uma “guerra religiosa” sobre o tema no governo: “O importante é saber os dados econômicos tanto para as nucleares quanto para as energias renováveis”. Questionado sobre se a EDF deveria construir uma nova usina como esse após completar a atual unidade na Normandia. De Rugy disse que “ Ninguém é capaz de garantir uma data para a conexão da usina nuclear, em construção, ao sistema.  Ela também precisa demonstrar que o EPR é competitivo em termos de custos”.

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