MINISTRO VENEZUELANO USA DESCULPAS SEM SENTIDO PARA NEGAR QUE O PETRÓLEO NAS PRAIAS DO NORDESTE SEJA DE SEU PAÍS

O ministro de petróleo da Venezuela, Manuel Quevedo, pelo jeito, não conhece nem o óleo do próprio país. Não sabe que cada produto tem uma identidade e que isso é claro nas pesquisas feitas pela Petrobrás e pela Universidade da Bahia: o petróleo é venezuelano. Quevedo se recusa a aceitar a tecnologia. Parece mesmo com culpa no cartório ao negar o óbvio, o DNA do produto:  “Condenamos estas acusações infundadas, cujo objetivo é aprofundar as agressões unilaterais coercitivas contra o povo venezuelano. Ratificamos nosso compromisso de preservar a vida na Mãe Terra, tal como estabelece a Constituição da República Bolivariana da Venezuela e a Lei do Plano da Pátria”, escreveu o em um Twitter. Para ele, se fosse petróleo venezuelano, deveria ter atingido outros locais na própria Venezuela, além de ilhas do Caribe, antes de chegar ao Brasil. Parece criança pega em flagrante pela mãe e tenta dar uma desculpa esfarrapada. O Brasil jamais disse que que o vazamento veio da Venezuela. E nem poderia. O que se acredita é que Venezuela esteja vendendo petróleo clandestinamente para fugir das sanções americanas. Um navio cargueiro deve ter desligado o seu transponder para viajar sem ser percebido e aconteceu o incidente.

A Venezuela tem a infraestrutura das suas oito refinarias na zona norte-costeira venezuelana, em frente ao Atlântico, ao Mar do Caribe, na zona noroeste do país. E insiste em se justificar que se seguimos caminho para o leste do país, “se terá o território das duas Guianas antes de chegar ao território brasileiro. Ou seja, é uma distância de uma quantidade de milhas náuticas que torna totalmente impossível que as águas do Caribe estejam levando resíduos de petróleo para o Brasil”. Insistir nessa defesa descabida e sem sentido, é querer esconder alguma coisa.