MISTURA DE 14% DE BIODIESEL NO ÓLEO DIESEL A PARTIR DE HOJE É COMEMORADA PELA FRENTE PARLAMENTAR NO CONGRESSO
A mistura obrigatória e a elevação do teor de 12% para 14% do biodiesel no diesel passa a valer a partir de hoje (1º), seguindo determinação de uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A novidade foi comemorada pelo presidente da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio), deputado Alceu Moreira (foto). Para ele, chegar aos 14% é uma grande conquista para a sociedade brasileira proporcionada pelos agentes públicos, que, têm atuado em plena sintonia com a agenda global de promover a redução das emissões de poluentes via a transição energética para fontes limpas, como o biodiesel.
“A Frente Parlamentar Mista do Biodiesel do Congresso Nacional (FPBio) celebra este avanço e destaca as muitas vantagens que o biodiesel proporciona em termos socioambientais e econômicos ao país”, destacou o parlamentar.
A FPBio também faz menção especial ao CNPE para reverter o quadro negativo do setor do biodiesel que perdurava até 2022, quando o teor de mistura permanecia estagnado, o que impedia a expansão desse biocombustível. Na visão da FPBio, a produção de biodiesel deve ser encarada pelos agentes públicos e privados e pela sociedade em geral como um produto irradiador de oportunidades socioeconômicas, ambientais e de saúde pública, sendo, em especial, capaz de atrair dezenas de bilhões em investimentos, gerar empregos e renda no campo e nas cidades com promoção social e arrecadação tributária nas 5 regiões, indiscriminadamente.
A produção e o uso de biodiesel com maior intensidade causam reflexos positivos em vários campos. A Frente parlamentar elencou alguns benefícios: Responsabilidade ambiental; Saúde pública; Segurança energética; Segurança alimentar; Sustentabilidade para a cadeia produtiva de proteína animal e soja; Economia circular; Responsabilidade social; Influência no PIB municipal/regional.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, com o crescimento da demanda por biodiesel, estima-se a geração de cerca de 14 mil empregos já em 2024, além do ganho em segurança energética nacional ao evitar a importação de 2 bilhões de litros de diesel A. A pasta prevê ainda que o aumento da mistura poderá reduzir os gastos com importação do derivado fóssil em R$ 7,2 bilhões, além de reduzir a capacidade ociosa das usinas instaladas. O aumento da demanda de matéria-prima, sobretudo da soja, será de 6 milhões de toneladas do grão até 2025, quando será adotado o B15.
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