MIT CRIA VANT QUE USA GÁS NATURAL COM UMA AUTONOMIA DE TRÊS DIAS
O tempo de autonomia tem sido um grande desafio para os aviões não tripulados de qualquer tamanho e tipo. Sejam gigantescos veículos militares ou pequenos Drones para diversão. Para resolver esse problema, os engenheiros do MIT – Instituto de Tecnologia de Massachusetts – tiveram a ideia de equipar seu Jungle Hawk Owl com um tanque de gás que pode fazer com que o brinquedinho se mantenha continuamente no ar por até cinco dias.
Esse projeto teve início com uma proposta feita pela Força Aérea norte-americana, que desafiou diversas equipes do país a construírem um VANT (veículo aéreo não tripulado) feito sob medida para a entrega de equipamentos de comunicação a áreas devastadas por desastres naturais ou em situação de emergência. As principais exigências dos militares era que o aparelho conseguisse se manter em voo por longos período e fosse alimentado por energia solar. No caso de aplicação na indústria de óleo e gás, ele pode ser usado com câmeras infravermelhas capazes de enviar imagens noturnas para fiscalizar grandes oleodutos e gasodutos que, no Brasil, sofrem ataques de gangues especializadas. O drone não é pequeno, mas é muito eficiente.
Não demorou para que boa parte dos times envolvidos na competição percebessem que esse último item era extremamente limitante e não permitir que o primeiro fosse seguido à risca. Para se alimentar adequadamente da luz do sol e voar com mais autonomia, o drone teria que ser ainda maior do que a sua forma final – com cerca de 7,3 metros de envergadura – e perderia boa parte de sua capacidade de carga tendo que transportar sempre uma bateria grande e pesada dentro de si. Os engenheiros recorreram ainda a materiais leves, mas bastante resistentes
Uma equipe chefiada pelo professor Warren Hoburg encontrou no gás natural um meio termo entre a tradicional gasolina e as energias limpas, mais facilmente acessíveis. Para ajudar a ampliar a autonomia do veículo, os engenheiros recorreram ainda a materiais leves, mas bastante resistentes, como fibra de carbono e kevlar. Com isso, Hoburg afirma que ele e seus companheiros “gastam mais combustível dirigindo até o campo de lançamento do que voando o drone por três dias”.
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