MODELO DE PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRÁS PRIORIZA INVESTIDORES, NÃO OPERADORES, DIZ PRESIDENTE DA ENGIE
O Presidente da gigante francesa Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini acredita que o modelo de venda do controle da estatal Eletrobrás pelo governo federal deve atrair principalmente investidores financeiros. A Engie mantém interesse nas hidrelétricas da estatal caso esta siga com os planos já anunciados para a venda de ativos. Ele disse que a própria Engie não tem como perfil entrar como minoritária ou investir em negócios nos quais não possua total poder de gestão, o que provavelmente seria o caso na futura venda da Eletrobrás.
“É mais difícil para um operador entrar nesse tipo de modelo. É mais fácil um player financeiro, como foi o caso do Bradesco na época da privatização da Vale, do que atrair um parceiro estratégico.”
Sattamini disse que a companhia controlada pelo grupo francês Engie, que é líder entre os agentes privados em geração no país, segue atenta a oportunidades caso a Eletrobrás siga com planos anunciados anteriormente pelo governo de vender suas hidrelétricas antigas. Outros ativos na mira da Engie Brasil são as quatro hidrelétricas da Cemig, cuja concessão o governo quer licitar no próximo mês, devido ao vencimento dos contratos com a elétrica mineira. A Cemig argumenta que tem direito a manter essas usinas, e tem travado uma disputa com a União pelos ativos, o que inclui ações judiciais.
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