MODEX ENERGY ENTREGA CONTÊINERES ESPECIAIS PARA GRUPO FRANCÊS E REFORÇA PARTICIPAÇÃO NO MERCADO BRASILEIRO
Por Daniel Fraiha (daniel@petronoticias.com.br) –
A Modex Energy deu novos passos no mercado brasileiro e entregou este mês em Macaé (RJ) os contêineres especiais, com certificação DNV, encomendados pela francesa CIS, especializada em serviços de catering. O contrato, fechado em maio, prevê a locação de 50 unidades por dois anos, e os primeiros embarques foram realizados no dia 1º de setembro. O diretor da Modex no Brasil, Carlo Vollmer Cervo, foi quem liderou as negociações para o fechamento do contrato, que está incluído no plano da empresa para aumentar a participação no mercado nacional. É parte também da estratégia global da companhia, que vem reduzindo a distância em relação às duas maiores do segmento, Swire e Ferguson, respectivamente.
Alguns passos do grupo norueguês têm ajudado nesse processo, como a recente aquisição da Gauthiers, no Golfo do México, alcançando uma frota global de 17 mil contêineres certificados para o segmento offshore, e a construção de uma fábrica em Shanghai, em 2014, que ajudaram a Modex a se aproximar da conquista do segundo lugar no ranking global. Por enquanto, a Ferguson ainda está na frente, mas falta pouco para a Modex superá-la, já que a previsão é terminar o ano com uma frota total de 22 mil unidades, após a entrega das 5 mil que estão em fabricação para a Statoil na Noruega. Além disso, o crescimento das atividades no Brasil, onde a Ferguson ainda não atua, pode contribuir para o objetivo.
A trajetória de Carlo no setor é um fator importante e tem ajudado para o ganho de espaço no mercado brasileiro. Graduado em Administração pela Universidade de Caxias do Sul (RS), e com pós-graduação pelo Coppead/RJ, ele iniciou sua carreira na Weatherford em 1993, na fábrica de equipamentos para completação de poços da companhia instalada no Rio Grande do Sul. Passou por diversas linhas de produto, comercial e suprimentos, nas áreas de manufatura, operações e América Latina, e viu o país sair de uma época em que a engenharia nacional estava em baixa, acompanhando a abertura do setor de petróleo, em 1998, até a era do pré-sal, descoberto em 2006. Em paralelo a isso, estabeleceu-se no Rio de Janeiro no início do novo milênio, onde está até hoje. Ficou na Weatherford até 2014, quando entrou para a Modex. Desde então, vem enfrentando o cenário difícil da crise gerada com a queda do preço do barril de petróleo, agravada pelos desdobramentos da Operação Lava Jato, mas ainda assim já conseguiu fechar alguns contratos importantes para a operação local da companhia.
O caso da CIS é um bom exemplo. A nova cliente já era atendida por outra empresa, utilizando contêineres de 10 pés, mas a Modex ofereceu unidades menores e mais compactas e, segundo Carlo, “mais eficientes e versáteis” para a operação. A apresentação agradou o grupo estrangeiro, que hoje atende mais de 25 unidades offshore no Brasil, entre flotéis, FPSOs e plataformas, e pode representar outras novas oportunidades no futuro.
“O projeto das nossas unidades é muito robusto, para atender o Mar do Norte, com uma engenharia mais sofisticada, mas ainda existe certa dificuldade em convencer alguns clientes dos ganhos finais. Além do que hoje em dia muitos clientes só olham o preço, sem pesar as demais variáveis”, afirma, ressaltando que mesmo assim tem conseguido mostrar às empresas as vantagens das soluções da Modex.
A companhia também fabrica unidades no Brasil através de parceiros globais, como os contêineres customizados que estão sendo feitos para a Statoil. Além da maior presença nacional, que vem se dando a partir do trabalho de Carlo à frente das operações brasileiras da Modex, a companhia vem buscando novos clientes, fazendo novos contatos e realizando apresentações dentro das empresas, tentando mostrar como ela se diferencia das concorrentes. Para administrar as operações em andamento e seguir abrindo novas frentes de negociação, o executivo hoje se divide entre o Rio e Macaé. Ainda assim, ele reconhece o momento menos favorável do mercado.
“Nós chegamos depois do boom”, afirma, referindo-se ao período em que o barril estava acima de US$ 100 e que a certificação para unidades offshore estava sendo implementada. “Hoje há pouca demanda nova, o mercado está atendido com uma sobreoferta e isso tem pressionado os preços, mas estamos fazendo um trabalho importante de mostrar aos clientes as soluções da empresa e as vantagens de um projeto mais racionalizado”, diz, contando que a engenharia da Modex na Noruega fez um trabalho intenso de avaliação e redesenho de unidades utilizadas anteriormente no setor, onde reduziram de 50 para praticamente a metade a quantidade de diferentes projetos, sem que isso gerasse limitações para a operação.
Esse cenário mais difícil, que na visão do executivo não deve melhorar antes de 2017, não impediu que conseguisse alguns outros contratos, como o de fornecimento de 36 contêineres para a Alimenta, empresa prestadora de serviço de catering para quatro flotéis em operação para a Petrobrás, e o contrato com a Statoil. No entanto, as margens daqui para frente no Brasil continuarão bem apertadas.
Carlo reconhece esse cenário e ressalta ainda que muitas unidades ainda são importadas, o que dificulta ainda mais a rentabilidade, já que a cotação do dólar anda nas nuvens. “Mas temos conseguido ganhar atenção. O contrato da CIS gera um ganho não só em termos de quantidade de contêineres a mais na nossa frota, mas também uma vantagem muito relevante que nós temos com nossos projetos: o ganho de espaço nas embarcações”, diz, enfatizando um ponto que de fato vem sendo um dos focos das operadoras, buscando sempre reduzir o volume de área e o peso das estruturas instaladas nas plataformas.
Olá Carlo Cervo!
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Boa tarde Sr. Carlos !!!!
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