MORRE EXECUTIVO DA OAS ENVOLVIDO NA OPERAÇÃO LAVA JATO
O executivo João Alberto Lazzari, funcionário da construtora OAS e um dos réus dos processos que envolvem o escândalo da Petrobrás, morreu no último dia 31 de maio, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, em decorrência de um câncer no estômago. A defesa de Lazzari pediu ao juiz Sergio Moro, responsável pelas ações da Operação Lava Jato que declare extinta a possibilidade de sua punição. Sergio Moro deve mesmo declarar a extinção da punibilidade dele na ação penal que reúne evidências de participação da empreiteira no esquema de fraudes contra a Petrobrás.
O advogado de Lazzari anexou no processo a ser analisado por Moro a certidão de óbito do executivo. Em dezembro, o magistrado havia determinado a abertura de ação penal contra executivos da OAS, incluindo o presidente da empresa, José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, contra Lazzari e outras sete pessoas pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção.
João Alberto Lazzari era acusado pelo Ministério Público de representar a OAS em contratos falsos firmados com empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef. O objetivo, conforme a acusação, era lavar valores ilícitos relacionados a contratos da empreiteira com a Petrobrás. Ele respondia pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e lavagem de dinheiro. O enterro ocorreu na cidade de origem de Lazzari , no Rio Grande do Sul. Ele tinha 63 anos e deixou quatro filhos. Em março, a Justiça já havia liberado para tratamento médico R$ 226.028,54 que pertenciam a Lazzari e estavam bloqueados, em função de seu estado de saúde.
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