MPF COBRA INDENIZAÇÃO DE R$ 7,3 BILHÕES DA ODEBRECHT E EX-FUNCIONÁRIOS DA PETROBRÁS POR CRIMES DE CORRUPÇÃO
Cercada por todos os lados, a Odebrecht vive hoje um inferno astral. As punições pelos crimes investigados na Operação Lava-Jato seguem crescendo, e uma nova sentença deve começar a pesar sobre as finanças da empresa. Nesta semana, o Ministério Público Federal (MPF) do Paraná ajuizou ação por improbidade administrativa contra a empreiteira e seus executivos, além de ex-funcionários da Petrobrás, cobrando um total de R$ 7,3 bilhões por ressarcimento de propinas, pagamento de multas e indenização por danos morais coletivos. De acordo com o MPF, o processo tem como base evidências de esquemas de fraudes em doze obras contratadas pela estatal.
A ação, que constitui a sexta por improbidade a ser promovida na operação, coleta provas da atuação da companhia na Refinaria de Abreu e Lima e no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). No total, o processo cobra R$ 520,6 milhões como valor referente aos pagamentos de propina nos contratos. Além do montante, soma-se R$ 1,6 bilhão relativa a multa civil e outros R$ 5,2 bilhões por danos morais.
A medida tem como alvo as empresas Odebrecht S.A. e a construtora Norberto Odebrecht, assim como os executivos Marcelo Odebrecht (foto), Marcio Faria, Rogério Araújo, Cesar Rocha e Paulo Sérgio Boghossian. A ação também abrange os ex-funcionários da Petrobrás Pedro Barusco, Renato Duque, Paulo Roberto Costa e Celso Araripe. A MPF também pede que os réus sejam proibidos de fechar contratos com o governo e receber incentivos fiscais. Diante do processo, a empreiteira emitiu nota defendendo que sejam apurados os fatos, mas que considera inconsistente a proposição dos valores.
O cenário não é nada fácil para a companhia. Na última semana, o ex-presidente da empresa Marcelo Odebrecht foi condenado a 19 anos e 4 meses de prisão por crimes de corrupção investigados na Lava-Jato, em sentença do juiz Sergio Moro que também determina indenizações no total de R$ 241 milhões. Além dele, também foram condenados os executivos Alexandrino Alencar, com pena de 15 anos, e Cesar Ramos Rocha, com 9 anos de sentença.
Mesmo assim, a anta do planeta vermelho, prefere ficar calada!!!
A maior empresa privada do Brasil, com 23 outras do mesmo grupo, se ridicularizou com tanto prejuízo, sem proferir uma nota em defesa da instituição, fundada nos anos 50…
Parece um funeral, sem honras alguma aos antecessores, ao Livro verde e aos funcionários, que lá ainda estão!