MPF REJEITA RECURSOS DA CHEVRON NA JUSTIÇA
Com o entendimento de que o presidente da Chevron, George Buck (foto), preferiu assumir o risco dos danos ao explorar o reservatório do campo de Frade, onde houve dois vazamentos de óleo, em novembro de 2011 e março de 2012, mesmo sabendo de suas condições críticas, o MPF não acatou os recursos da empresa e da Transocean na Justiça.
O procurador regional do MPF João Marcos Marcondes refutou as alegações apresentadas pelas defesas, segundo as quais a denúncia não individualiza condutas dos réus e não caracteriza os crimes ambientais por falta de indícios de dano e que as sonegações de dados e imagens não procedem.
Logo após o segundo vazamento, a empresa pediu permissão à ANP para interromper a produção em Frade, que só foi retomada em abril de 2013. As atividades de perfuração e injeção de gás e água em poços permanecem, no entanto, interrompidas. Na última segunda-feira (1), a Chevron recebeu permissão da agência para reiniciar seis poços produtores no campo de Frade.
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