MRM ABRE NOVA UNIDADE NO RIO DE JANEIRO PARA PROJETOS LOGÍSTICOS NACIONAIS | Petronotícias




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MRM ABRE NOVA UNIDADE NO RIO DE JANEIRO PARA PROJETOS LOGÍSTICOS NACIONAIS

Por Daniel Fraiha (daniel@petronoticias.com.br) – 

Bruno Pacheco MRM LogisticsA crise econômica do País faz muita gente reduzir de tamanho, mas não é a realidade de todos. A empresa MRM, do setor de logística, está indo na direção oposta e acaba de abrir uma nova unidade no Rio de Janeiro, iniciando uma fase de expansão já neste início de 2017. O diretor de marketing e desenvolvimento estratégico da MRM, Bruno Pacheco, conta que muitas empresas estão enxugando seus departamentos e transformando custos fixos em variáveis, o que abre novas portas para quem pretende oferecer serviços terceirizados. Com isso, além de seguir com o trabalho de apoio logístico para projetos que envolvam importação, a MRM inaugurou as novas instalações com foco nos transportes nacionais. Temos uma perspectiva de um número grande de embarques para a área de óleo e gás”, revela Pacheco, ressaltando que o segmento de petróleo hoje responde por 50% do faturamento da empresa.

Como a MRM avalia o cenário do setor de óleo e gás em 2017?

Acreditamos que será mais promissor do que 2016, que foi um ano com uma retração grande em algumas vertentes de serviços, em função do cenário econômico geral. Mas a expectativa para 2017 é boa. A MRM tem uma atuação forte nesse setor, apesar de trabalhar em todos os segmentos.

Nosso planejamento é bem focado na área de óleo e gás, que representa cerca de 50% dos nossos serviços e do nosso faturamento, então a expectativa é participarmos de novas concorrências e ampliar nossa atuação junto a clientes que já temos.

Quais as principais oportunidades vistas pela empresa no segmento atualmente?

O que percebemos claramente é que o período de crise fez as empresas enxugarem seus departamentos, cortarem seus custos fixos com pessoal, armazéns próprios etc, buscando consultorias que atendessem seus projetos logísticos e de movimentação de carga de forma customizada. A reorganização dessas empresas, transformando seus custos fixos em variáveis, abre uma grande oportunidade de aumento de demanda e novos clientes para a MRM.

Com a estagnação de novos projetos, as atividades de operação e manutenção têm se destacado no setor offshore?

Sim. Realmente não há tantos novos projetos, mas existe a necessidade constante de reposição de peças em embarcações de apoio, por exemplo. Como fazemos muita movimentação de carga e importação para esse tipo de produto, temos um grande volume de trabalho para essa área.

Como o setor de logística tem se comportado em termos gerais?

As empresas estão tendo que ser bastante criativas nesse momento de crise, então elas tendem a substituir muitas coisas, peças e equipamentos, alterando o regime de importação ou a especificação de determinados materiais, repensando seus processos produtivos, e isso tudo afeta o setor logístico. Gera a necessidade de mudanças de rotas, de origens de importações, entre outras soluções que precisam ser criadas, o que acaba movimentando mais a cadeia logística.

Uma coisa que temos buscado mais são associações internacionais do setor, para ampliarmos nossa presença global e termos mais possibilidades de trabalho relacionadas às importações. Na segunda semana de fevereiro, por exemplo, vamos participar de um encontro de agentes de carga de todo o mundo em Singapura. Nosso objetivo é transformar a MRM no principal agente brasileiro para movimentações logísticas. Vamos buscar agentes de outros países e novas parcerias internacionais, para nos tornarmos o principal ponto de referência neste quesito.

A participação do setor de óleo e gás no faturamento da empresa tem crescido?

Sim, tem crescido. A partir de 2013, quando essa participação era de cerca de 25% do nosso faturamento, criou-se um planejamento mais focado para a ampliação dos serviços nesse setor, com um trabalho bem direcionado, que gerou a conquista de novos clientes e novos projetos, chegando aos 50% de participação atuais.

Qual a previsão para 2017?

Com o reaquecimento de demanda dentro de nossos atuais clientes e participação em novos Bids (concorrências), a meta é continuar crescendo e esperamos conseguir, dentro dessa participação, mais 10% em 2017. É uma meta na verdade para todas as nossas áreas, de modo que a participação de óleo e gás se mantenha em 50% do total.

A crise nacional levou a empresa a fazer mudanças no planejamento relacionado a este segmento?

Pode-se dizer que sim. A crise impactou vários clientes que tínhamos, então parte da estratégia passou a ser fidelizá-los ainda mais nesse momento, com revisão de custos e processos, para que pudéssemos continuar caminhando juntos e retomar o crescimento em parceria. Não foi uma grande mudança estratégica no segmento, apenas um posicionamento mais direcionado durante um período.

Qual a estratégia de atuação da MRM para a área de óleo e gás daqui para frente?

Teremos um foco grande na parte de movimentação nacional, porque abrimos recentemente uma unidade específica para esse trabalho. Fazemos embarques internacionais e nacionais, mas agora temos essa unidade para fazer o embarque aéreo integrado com o rodoviário dentro do País.

O foco dessa nova divisão, que tem inclusive um CNPJ próprio, é desenvolver mais o trabalho com rotas nacionais. Faz parte do planejamento da empresa a criação dessa unidade específica, que conta com uma equipe comercial separada, e a ampliação da nossa frota própria. Temos veículos próprios para a área rodoviária e continuaremos trabalhando também com agenciamento.

Como funcionará essa nova unidade voltada às movimentações nacionais?

A matriz fica no prédio administrativo junto ao terminal de cargas do Galeão, ponto estratégico para garantir agilidade na liberação das cargas internacionais, e a unidade voltada ao transporte nacional está estabelecida em Bonsucesso. A escolha do local se deu por já estarmos juntos ao parceiro de transportes, que fica nessa região, além de a unidade ficar anexada ao armazém onde são feitas as movimentações.

A unidade foi pensada no final de 2016, mas o escritório passou a ser ocupado agora em janeiro, com o objetivo de desenvolvê-la ao longo de 2017. Temos uma perspectiva de um número grande de embarques para a área de óleo e gás a partir dela, com movimentações entre estados, do porto para estaleiros etc, mas sem ficar restrita ao setor. Vai atender a todos os segmentos de movimentação.

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