NÃO HAVERÁ AUMENTO NO PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS A CURTO PRAZO
Aumento de combustíveis vai ter, mas não será num prazo curto. A Petrobrás precisa equilibrar a defasagem nos preços, mas optou por reduzir custos do que comprometer os índices de inflação do país. O diretor-financeiro da empresa, Almir Barbassa, disse nesta segunda-feira, que um novo reajuste não tem data prevista, apesar de reconhecer as diferenças de preço em relação ao mercado externo. Mas esta distância vai se reduzir a partir de agora, já que o consumo e os preços da gasolina tendem a cair com o fim do verão nos Estados Unidos e isso terá um impacto no mercado.
Barbassa reconhece que há necessidade de um aumento e que a previsão de reajuste inicialmente era de 15% da gasolina ainda este ano, mas que a empresa trabalha para manter seus preços “alinhados no médio e no longo prazo.”
A presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster, que participou nesta manhã de palestra para estudantes de engenharia da UFRJ, também confirmou a existência de uma defasagem entre os preços internacionais e os valores praticados no Brasil e destacou a previsão de que haverá um novo reajuste em algum momento, mas não deu previsão de prazos. A gasolina A foi reajustada nas refinarias em 7,83% em 25 de junho. O diesel recebeu dois reajustes, um de 3,94%, em 25 de junho, e outro de 6%, em 16 de julho.
Deixe seu comentário