NASCE A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DOWNSTREAM, COM FOCO NA REVISÃO DO MODELO TRIBUTÁRIO EM O&G

O Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) anunciou a criação da Associação Brasileira de Downstream (ABD), que foi oficialmente instituída nesta semana durante assembleia virtual. A nova entidade terá sua sede no atual escritório do IBP, no Rio de Janeiro, e já tem um foco de atuação definido. Além de priorizar a garantia do abastecimento no país, a ABD está propondo uma profunda revisão do modelo tributário de toda a cadeia de valor de óleo e gás (O&G).

Segundo o IBP, ao revisitar as regras tributárias, será possível aumentar a atração de investimentos e desenvolvimento do setor. Além disso, a ABD está propondo atuar em outros pontos, como logística, com foco na disponibilidade de infraestrutura para atender ao crescimento econômico futuro; regulação e legislação; e combate ao mercado ilegal de combustíveis.

“Criada a partir dos mais modernos princípios de representação empresarial defendidos pelo IBP, a ABD pretende discutir e criar uma visão sistêmica para o mid e downstream, repensando o modelo de atuação do segmento de refino, logística e distribuição de combustíveis e lubrificantes em um novo ambiente, com pluraridade e liberdade entre os agentes, moderno, competitivo, justo e sustentável”, disse a presidente do IBP, Clarissa Lins.

A associação já conta com 15 associadas: Petrobrás, BR Distribuidora, Braskem, Ipiranga, Raízen, Transpetro, Cattalini, Iconic, Lubrizol, Moove, Petronas, Prumo, Ultracargo e YPF. O Conselho de Administração da entidade será composto por Clarissa Lins, Cláudio Mastella (gerente executivo da Petrobras), Marcelo Araujo (presidente da Ipiranga), Rafael Grisolia (CEO da BR Distribuidora), Ricardo Mussa (presidente da Raizen), Roberto Simões (diretor presidente e membro do CA da Braskem), Marcos Benício Antunes (diretor de dutos e terminais da Transpetro), José Paulo Fernandes (diretor presidente da Cattalini) e Leonardo Linden (CEO da Iconic).