NAVIO ATACADO PELOS TERRORISTAS HOUTHIS ESTÁ DERRAMANDO ÓLEO NO MAR E SUA CARGA PODE AGRAVAR DESASTRE AMBIENTAL

O ataque ao navio Rubymar foi o mais grave atentado feito pelos terroristas Houthis, apoiados e financiados pelo Irã,  a navios no Mar Vermelho, desde que a organização terrorista iniciou os seus ataques em Novembro de 2023. Os danos causados na embarcação criaram uma mancha de óleo com 29 quilômetros de extensão no Golfo de Aden, levantando preocupações ambientais. O navio registrado pelos britânicos e operado pelos libaneses foi atacado enquanto navegava pelo Estreito de Bab el-Mandeb, que liga o Mar Vermelho ao Golfo de Aden,  disse o Comando Central da coalizão militar. O Rubymar é um graneleiro que navegava com bandeira de Belize e é propriedade da Golden Adventure Shipping. O ataque com mísseis forçou a tripulação a abandonar o navio, que estava a caminho da Bulgária após deixar Khorfakkan, nos Emirados Árabes Unidos.

O navio  transportava mais de 41 mil toneladas de fertilizantes. Autoridades portuárias do Djibuti disseram que 24 tripulantes estavam a bordo: 11 sírios, seis egípcios, três indianos e quatro filipinos. O navio está entrando em água e vazando óleo. O comando militar alertou  para o risco  da carga do navio “poderia derramar-se no Mar Vermelho e agravar este desastre ambiental”. Um navio de guerra da coalizão respondeu ao pedido de socorro após o ataque, e a tripulação foi levada para um porto por um navio mercante na área, disse um comunicado do Comando Central.

O navio de bandeira grega conseguiu voltar ao porto depois dos ataques

Desde que os Houthis iniciaram os seus ataques, em novembro do ano passado,  uma coligação de países, utilizou forças navais para defender navios e retaliar contra ataques, embora os ataques tenham persistido.  O Rubymar  sofreu  o mais grave ataque pelos terroristas Houthis, que são apoiados pelo Irã. Pelo menos um míssil atingiu o navio na noite de segunda-feira (26), após ser disparado de uma parte do Iêmen.

No segundo incidente, horas depois, um graneleiro de bandeira grega e de propriedade dos Estados Unidos, também foi atacado por mísseis em duas tentativas separadas, mas que não chegaram a ferir ninguém na tripulação, embora uma janela a bordo tenha sido danificada. Os Houthis afirmam que têm como alvo navios num esforço para pressionar Israel a parar a guerra em Gaza, embora muitos dos navios que têm como alvo não estejam relacionados com países envolvidos na guerra.