NEGOCIAÇÕES SOBRE O ENRIQUECIMENTO DE URÂNIO NÃO AVANÇAM E GENERAL IRANIANO DIZ QUE INTENÇÃO DO IRÃ É DESTRUIR ISRAEL

As negociações para estancar o  enriquecimento de urânio iraniano a níveis militares e trazê-lo novamente para fins pacífico, está de mal à pior. A beira de um colapso. As negociações estabelecidas em Viena, na sede da Agência Internacional de Energia Atômica, avançaram zero ao objetivo que as maiores potenciais da Europa e os Estados Unidos estavam pretendendo. Diplomatas não estão conseguindo salvar o acordo de desnuclearização fechado em 2015, do qual os Estados Unidos se retiraram em 2018, por decisão do ex-presidente Trump. Os diplomatas iranianos propuseram uma série de mudanças no texto de retomada do acordo, mas  os diplomatas ocidentais não concordam com as mudanças. Os Estados Unidos não estão participando diretamente das negociações, mas são representados por seus aliados. Basicamente, o Irã quer que os Estados Unidos retire sanções econômicas. Mas, o país não estaria oferecendo contrapartidas suficientes. Teerã nega estar construindo uma bomba. Diz que trabalha em tecnologia nuclear para fins pacíficos, como geração de energia e medicina.

Para piorar a situação, o Brigadeiro-General Abolfazl Shekarchi, porta-voz das forças armadas iranianas, confirmou a urgência do “ governo islâmico em destruir Israel,” em uma   declaração feita numa entrevista à   Agência de Notícias dos Estudantes Iranianos ( ISNA). Segundo o jornal Jerusalem Post, o general Shekarchi confirmou  claramente a intenção do iraniano: “Nós não recuaremos nem um milímetro na aniquilação de Israel. Nós queremos destruir o sionismo no mundo. Podemos arrasar Haifa e Telaviv no menor tempo possível”. A declaração surge no momento em que a ditadura iraniana paralisou as conversações para impedir que o país construa armas nucleares. Israel já declarou que não vai permitir que o regime de Teerã tenha sua bomba atômica.