NO LANÇAMENTO DO PAC, JEAN PAUL PRATES FALA EM CONSTRUÇÃO DE NAVIOS NO BRASIL E RETOMADA DE PROJETOS EM PETROQUÍMICA | Petronotícias




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NO LANÇAMENTO DO PAC, JEAN PAUL PRATES FALA EM CONSTRUÇÃO DE NAVIOS NO BRASIL E RETOMADA DE PROJETOS EM PETROQUÍMICA

pratesA presença de projetos da Petrobrás no novo PAC, anunciado nesta sexta-feira (11), no Rio de Janeiro, deve ajudar a impulsionar os setores naval e petroquímico. Foi o que afirmou o presidente da empresa, Jean Paul Prates, durante discurso na cerimônia de lançamento do programa, no Theatro Municipal. Ao todo, a Petrobrás terá 47 projetos dentro do PAC, somando R$ 323 bilhões. 

Prates lembrou que a Petrobrás está trabalhando para desenvolver projetos no pré-sal e revigorar a produção de campos do pós-sal. “Estamos revitalizando os campos convencionais, Marlim, Albacora e Roncador, projetos importantes da época dos governos Lula e Dilma, que estão sendo revigorados. Nesse processo, vamos tirar plataformas e sistemas de produção antigos, trazendo novas plataformas construídas no Brasil. Vamos lotar os nossos estaleiros de novo”, afirmou. 

O presidente da Petrobrás acrescentou que a empresa deve construir pelo menos 25 novos navios e realizar 26 processos de descomissionamento de plataformas. “Vamos, portanto, ter movimentação suficiente e praticamente equivalente ao pico da produção dos nossos estaleiros nacionais ainda no governo do presidente Lula”, projetou.  

Prates disse ainda que projetos de fertilizantes e petroquímica ficaram de fora do PAC nesse primeiro momento. Contudo, ele lembrou que esses setores foram contemplados nas diretrizes do novo planejamento estratégico da Petrobrás, que deverá ser lançado neste ano. Por isso, segundo Prates, até novembro, a Petrobrás deve adicionar ao PAC projetos de petroquímica e fertilizantes, incluindo a Unidade de Três Lagoas (UFN-II), em Mato Grosso do Sul).

Estamos trabalhando também na transição energética, transformando nossas refinarias em biorrefinarias. Teremos a primeira biorrefinaria, inaugurada por Getúlio Vargas em 1937, em Rio Grande, produzindo produtos 100% a partir de óleo vegetal”, acrescentou Prates, referindo-se à Refinaria de Petróleo Riograndense (RPR). “Vamos entrar no mercado do óleo vegetal, seja fabricando biodiesel, seja através do coprocessamento. Já estamos hoje produzindo na refinaria do Paraná diesel com 5% de conteúdo renovável. Seremos grandes fomentadores da agricultura familiar”, acrescentou.

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O futuro da indústria do petróléo é a petroquímica fina (pesquisa e tecnologia de ponta). Insubstituível. Se não há uma virada permaneceremos `a merce dos cartéis importadores que financiam as “greta thumberg e as Marina Silva de cardápio, passando pelos Green peace). A ignorância do povo é o maior inimigo de seu bem estar. Falta muito ensino.