NOV E BAKER HUGHES FORNECERÃO 448 KM DE LINHAS FLEXÍVEIS PARA MARLIM E VOADOR | Petronotícias




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NOV E BAKER HUGHES FORNECERÃO 448 KM DE LINHAS FLEXÍVEIS PARA MARLIM E VOADOR

FPSO_Cidade_de_Caraguatatuba_MV27A semana vai chegando ao fim com o anúncio de um novo grande negócio dentro do mercado de óleo e gás. A Petrobrás revelou hoje (18) que contratou 448 km de linhas flexíveis para os campos de Marlim e Voador. A maior parte do fornecimento ficará a cargo da empresa NOV (280 km), enquanto que a segunda fatia será de responsabilidade da Baker Hughes (168 km). A compra faz parte do plano de revitalização da produção das áreas, que estão completando 30 anos de operação.

O contrato é um novo passo dado pela Petrobrás nesse ano dentro do seu cronograma de revitalização de Marlim. Em 2021, a empresa já assinou os contratos de fornecimento de até 92 km de linhas flexíveis para gas lift (gaseificação da coluna de produção) com a NOV. Além disso, a petroleira contratou ainda até 13 manifolds submarinos de produção e injeção, sendo oito com a TechnipFMC e cinco com a Baker Hughes. A Petrobrás também já firmou contratos de materiais de ancoragem, equipamentos submarinos e umbilicais.

O plano de revitalização de Marlim prevê a instalação de duas novas plataformas do tipo FPSO na área Norte (Módulo 1) e na área Sul (Módulo 2). Essas duas embarcações já foram contratadas e estão em fase de construção: FPSO Anita Garibaldi (Modec) e FPSO Anna Nery (Yinson), com previsão de início de operação para 2023. As unidades serão interligadas a 77 poços, sendo 14 deles novos e outros 63 já existentes. As novas plataformas aumentarão a produção atual de Marlim e Voador dos cerca de 45 mil boepd (barris de óleo equivalente por dia) para cerca de 153 mil boepd.

Em operação desde 1991, Marlim é o campo com maior produção acumulada da Petrobrás, com quase 3 bilhões de barris de petróleo equivalente. Das 10 plataformas originalmente instaladas na área, nove delas ainda permanecem na área. Mas apenas quatro delas ainda operam. As atividades de descomissionamento das unidades antigas acontecerá em paralelo com a implantação das novas plataformas. A Petrobrás diz que até 2025 ocorrerão as desinstalações de todas as plataformas em operação de forma escalonada.

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