NOVA COMPOSIÇÃO DA FRENTE PARLAMENTAR QUÍMICA É OFICIALMENTE LANÇADA NO CONGRESSO
Foi lançada nesta semana, em Brasília, a nova legislatura da Frente Parlamentar da Química (FPQuímica). Um evento no Salão Nobre do Congresso Nacional marcou o início formal da atividade do grupo de parlamentares que atuarão em favor do setor. O presidente da frente na atual legislatura seguirá sendo o deputado federal Afonso Motta (foto).
Na abertura do evento, o presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), André Passos, destacou números representativos do setor. Ele propôs um direcionamento de esforços que levem a indústria química do Brasil do posto de 6ª maior no mundo para o 4º lugar. Para alcançar essas metas, porém, Passos apontou a necessidade de barateamento e aumento da oferta de gás natural – um dos insumos mais relevantes e basilares para a indústria química.
“Além da questão do gás natural, que é de profunda importância, a gente tem aqui um começo do caminho. A essa pauta se agrega o desenho de uma política industrial para o Brasil. Uma política industrial ampla e voltada para a economia circular, que utiliza insumos renováveis. A Química tem uma grande contribuição a dar nesse aspecto”, declarou Passos.
A presidente do Instituto Nacional do Desenvolvimento da Química (IdQ), Juliana Marra, apresentou um compilado de sete temas que receberão atenção do instituto, que foi criado em 2021 e tem hoje como função exercer a secretaria executiva da Frente Parlamentar, promovendo seminários, workshops e encontros de interesse da indústria química. Os temas escolhidos pelo IdQ versam sobre energia elétrica, financiamento da produção, infraestrutura e logística, reforma tributária, comércio exterior, política industrial e saneamento básico.
“É um orgulho estar aqui representando esse grupo de entidades que atua junto ao IdQ. Temos muitas pautas, não apenas aqui mas também junto ao Executivo. O trabalho colaborativo será contínuo, pretendemos trabalhar muito e já nos dispusemos a colaborar com os parlamentares”, declarou Juliana.
Já o deputado Afonso Motta afirmou que tem a dimensão do desafio de conduzir os trabalhos voltados a Química no Congresso. Ele defendeu que a indústria Química busque no parlamento, cada vez mais, a representatividade que possui dentro do setor produtivo brasileiro.
“Temos um desafio muito grande no parlamento. A simultaneidade das ações é grande aqui. As matérias, quando chegam às comissões temáticas, é fundamental contar com essa participação. Há um comprometimento do parlamento em favor da representatividade, isso desde 2012, quando a FPQuímica teve início. Em 2023 teremos essa ampliação, o que tem um significado muito importante”, afirmou.
Os parlamentares que compõem a FPQuímica são:
Afonso Motta (PDT-RS) – Presidente
Kiko Celeguim (PT-SP) – Vice-presidente na Câmara
Vitor Lippi (PSDB-SP) – Coordenador-regional Sudeste
Ivoneide Caetano (PT-BA) – Coordenadora-regional Nordeste
Evair de Melo (PP-ES) – Coordenador Estadual do Espírito Santo
Reimont (PT-RJ) – Coordenador Estadual do Rio de Janeiro
Márcio Biolchi (MDB-RS) – Coordenador Estadual do Rio Grande do Sul
Carlos Zarattini (PT-SP) – Coordenador de Relações Institucionais
Carlos Gomes (REP-RS) – Coordenador de Sustentabilidade
Alceu Moreira (MDB-RS) – Coordenador de Logística Reversa
Zé Neto (PT-BA) – Coordenador de Política Industrial
Vinicius Carvalho (REP-SP) – Coordenador de Reciclagem
Lucas Redecker (PSDB-RS) – Coordenador de Gestão de Substâncias Químicas
Julio Lopes (PP-RJ) – Coordenador de Inovação
Fernando Marangoni (UNIÃO-SP) – Coordenador de Saneamento Básico
Arnaldo Jardim (CID-SP) – Coordenador de Fertilizantes
Daniel Almeida (PC do B-BA) – Coordenador de Ciência e Tecnologia
Eduardo Gomes (SDD-TO) – Coordenador de Saúde
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