NOVA FASE DA LAVA JATO CUMPRE MANDADOS DE BUSCA E APREENSÃO NAS CASAS DE CUNHA, LOBÃO, SERGIO MACHADO E OUTROS POLÍTICOS
publicada em 15 de dezembro de 2015 às 8:35 
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A crise política nacional vai ganhar novos contornos nesta terça-feira (15), que amanheceu com uma nova fase da Operação Lava Jato, agora concentrada no braço político dos esquemas envolvendo a Petrobrás. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que há tempos já vem sendo alvo de protestos pelo país por não deixar o cargo mesmo com as provas de que tinha dinheiro aplicado em fundos na Suíça, foi um dos principais alvos da operação Catilinárias, que cumpre 53 mandados de busca e apreensão, relacionados a sete processos da Lava Jato.
Além de realizar buscas nas casas de Cunha de Brasília e do Rio de Janeiro, inclusive com a apreensão do celular do presidente da Câmara, os agentes da Polícia Federal também cumpriram mandados de busca e apreensão nas residências dos ministros da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera (PMDB-RJ), e do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN); do senador e ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão (PMDB-MA); do deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE); e do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, ligado ao PMDB; além de um mandado na sede do PMDB em Alagoas.
O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, também era um dos alvos pretendidos para essa nova fase da Operação Lava Jato. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou buscas e apreensões na casa do parlamentar, mas o pedido foi negado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki.
Também foram alvos da Operação o ex-vice-presidente da Caixa Fabio Cleto, demitido há poucos dias e ligado a Cunha, o senador Fernando Bezerra (PSB-PE), o prefeito de Nova Iguaçu, Nelson Burnier, a chefe de gabinete de Cunha, Denise Santos, o deputado federal Aureo Lídio (SDD-RJ).
Lobão e Sergio Machado também estão entre os acusados de envolvimento nos esquemas que lesaram os cofres da Petrobrás, após terem sido citados em delações premiadas de presos da Lava Jato, como o ex-diretor de abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, que disse ter dado R$ 500 mil a Machado em mãos.
O título dado pela Polícia Federal à nova etapa da Lava Jato é uma pérola e traz um profundo significado sobre o momento que vive o Brasil. Afinal, Catilinárias faz referência a discursos famosos do cônsul romano Cícero contra o senador Catilina, que conspirava para tomar o poder e derrubar o governo republicano 63 anos antes de Cristo. Nos versos, declamados em pleno Senado Romano, Cícero foi contundente. Veja alguns dos versos:
“Até quando, Catilina, abusarás
da nossa paciência?
Por quanto tempo a tua loucura há de zombar de nós?
A que extremos se há de precipitar a tua desenfreada audácia?
Nem a guarda do Palatino,
nem a ronda noturna da cidade,
nem o temor do povo,
nem a afluência de todos os homens de bem,
nem este local tão bem protegido para a reunião do Senado,
nem a expressão do voto destas pessoas, nada disto conseguiu perturbar-te?
Não te dás conta que os teus planos foram descobertos?
Não vês que a tua conspiração a têm já dominada todos estes que a conhecem?
Quem, dentre nós, pensas tu que ignora o que fizeste na noite passada e na precedente, onde estiveste, com quem te encontraste, que decisão tomaste?
Oh tempos, oh costumes!”
O PRÓXIMO ALVO DA POLICIA FEDERAL NA OPERAÇÃO LAVA JATO DEVE REMETER A INVESTIGAÇÃO DO TERCEIRO ESCALÃO DA PETROBRAS Devemos ter em mente que o Renato Duque, não poderia abster-se desses gerentes, sem os quais não conseguiria atingir a performance que teve no Petrolão. Os técnicos de reconhecida seriedade, valor e competência que foram designados para a gestão dos negócios na Estatal na atual Gestão, são em sua maioria os mesmos que trabalharam, lado a lado com o Pedro Barusco da Engenharia e do Diretor Renato Duque no auge do esquema denominado de Petrolão. Se não participaram diretamente da quadrilha… Read more »
Em se tratando de ‘raposas vigiando galinheiro”, esse Juiz Zavaski deve ser o verdadeiro Lobão da estória, porque a história não mais o reconhecerá, após uma proibição do pedido feito pela PF. O povo que já deu o sangue em em troca nada recebeu, quer TUDO, esclarecido e em “pratos limpos”. Renan era braço direito do Collor, saiu para não ter os direitos cassados, retornou em nova eleição, graças ao povo necessitado, (100 reais por voto), e o Ministro Zavaski, novato que é no supremo, indefere o pedido e protegendo a Raposa e o Lobão! Esquece o senhor ministro do… Read more »
Já caminha no sentido certo. Não fosse o estagiário do supremo, teríamos conseguido uma raposa mais gorda e pelos enxertados.
Falta pouco, PA chegar inferno e poder abraçar e prender o CAPETA Ou melhor… CaPTa.