NOVA FASE DA OPERAÇÃO LAVA JATO PRENDE BUMLAI E CUMPRE OUTROS 31 MANDADOS JUDICIAIS | Petronotícias




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NOVA FASE DA OPERAÇÃO LAVA JATO PRENDE BUMLAI E CUMPRE OUTROS 31 MANDADOS JUDICIAIS

Jose Carlos BumlaiA Polícia Federal não para e a Operação Lava Jato continua a todo vapor, com mais uma fase nesta terça-feira (24), que começou com a prisão do pecuarista José Carlos Bumlai, considerado amigo de Lula e acusado por Fernando Baiano, em delação premiada, de ter atuado como lobista da Sete Brasil junto ao ex-presidente. Bumlai foi preso em Brasília, onde estava para atender à CPI do BNDES, que ouviria seu depoimento nesta terça. Ele já está a caminho de Curitiba, em avião da Polícia Federal, que deu o nome da nova fase de “Passe Livre”, por conta das informações de que o executivo teria livre acesso ao Palácio do Planalto durante o governo Lula.

Além da prisão de Bumlai, que tem caráter preventivo, a Polícia Federal cumpre outros 31 mandados judiciais, sendo seis de condução coercitiva e 25 de busca e apreensão. Dentre os alvos estão dois filhos do pecuarista, Maurício e Guilherme, que foram conduzidos à unidade da PF em Brasília para prestarem depoimentos, além de escritórios do empresário pelo país, que foram vasculhados pelos investigadores.

O nome de Bumlai começou a ganhar mais destaque quando Fernando Baiano o acusou de fazer lobby em relação à contratação de sondas da Petrobrás. Ele afirmou ainda que repassou R$ 2 milhões ao pecuarista, em referência a uma comissão a que Bumlai teria direito por pedir a intermediação de Lula em uma negociação para um contrato. Baiano afirmou ainda que Bumlai usaria o dinheiro para pagar uma dívida imobiliária de uma nora de Lula. Após surgirem essas acusações, Bumlai veio a público negando as acusações e afirmou que não repassou R$ 2 milhões para a nora do ex-presidente Lula.

Outra acusação que pesou sobre Bumlai é relacionada a um empréstimo obtido com o Banco Schahin, no valor de R$ 12 milhões. O próprio Salim Schahin, um dos donos do banco, que atualmente colabora com as investigações, afirmou que perdoou o empréstimo feito em 2004 em troca de um contrato de R$ 1,6 bilhão com a Petrobrás. Segundo Schahin, Bumlai seria o intermediário do negócio e o valor perdoado teria sido direcionado ao PT. O pecuarista negou as acusações e disse ter pego o empréstimo para comprar uma fazenda, e que teria pago com sêmen de boi.

As acusações da na nova fase são relacionadas a corrupção passiva e ativa, tráfico de influência, lavagem de dinheiro, fraude a licitação, falsidade ideológica e falsificação de documentos. Os mandados estão sendo cumpridos por 140 policiais federais e 23 auditores fiscais.

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