NOVA POSIÇÃO DA ANP DEFINE QUE REFINARIAS E ATIVOS DE LOGÍSTICA DEVEM SER OPERADOS POR EMPRESAS DISTINTAS

Revap (Refinaria Henrique Lage, no Vale do Paraíba)O governo está avançando na elaboração de diretrizes para os desinvestimentos da Petrobrás no setor de refino. Nesta sexta-feira (26), o Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou um novo posicionamento por parte da Agência Nacional do Petróleo (ANP) acerca do tema. A diretriz estabelece que a infraestrutura logística de refinarias deve ser operada por empresas distintas do refinador. Segundo a pasta, será permitido até mesmo que as empresas que operam a parte logística e a refinaria sejam constituídas pelo mesmo grupo econômico, isto é, por operadores logísticos.

Cabe destacar que a preferência a ser atribuída ao proprietário das instalações para movimentação de seus próprios produtos é garantida pela ANP, por meio de seu normativo, construído com ampla participação da sociedade, observando ainda a regulação para acesso de terceiros, visando promover a máxima utilização da capacidade de transporte pelos meios disponíveis”, disse o Ministério de Minas e Energia, em nota.

O MME declarou ainda que esse novo posicionamento da ANP está alinhado com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), já que amplia o número de agentes recomendados para operar os ativos de logística das refinarias vendidas pela Petrobrás. A resolução 9/2019 do conselho definiu que a venda de refinarias e seus respectivos ativos de logística ocorram ao mesmo tempo. O texto estabeleceu ainda que essa infraestrutura de logística seja vendida para grupos econômicos desverticalizados, observando a regulação para acesso de terceiros. Atualmente, oito refinarias da Petrobrás estão em processo de venda.

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