NOVA QUEDA NOS PREÇOS DO QUEROSENE DE AVIAÇÃO E VENDA DE CAMPOS MADUROS DA PETROBRÁS ANIMAM O MERCADO | Petronotícias




faixa - nao remover

NOVA QUEDA NOS PREÇOS DO QUEROSENE DE AVIAÇÃO E VENDA DE CAMPOS MADUROS DA PETROBRÁS ANIMAM O MERCADO

WhatsApp Image 2022-09-26 at 15.48.15(2)A partir de 1º de outubro (sábado), as empresas aéreas vão pagar mais barato pelo Querosene de Aviação (QAV) . A Petrobrás anunciou hoje (28) a redução de 0,84% nos valores de venda para as distribuidoras. Esta é a terceira redução seguida nos preços do QAV, que já haviam sido reduzidos em 10,4% em setembro, e em 2,6% em agosto.  Em seu comunicado, a Petrobrás disse que “conforme prática que remonta os últimos 20 anos, os ajustes de preços de QAV são mensais e definidos por meio de fórmula contratual negociada com as distribuidoras”. A Petrobrás comercializa o QAV produzido em suas refinarias ou importado apenas para as distribuidoras. As distribuidoras, por sua vez, transportam e comercializam o produto para as empresas de transporte aéreo e outros consumidores finaisquerosene nos aeroportos, ou para os revendedores. Distribuidoras e revendedores são os responsáveis pelas instalações nos aeroportos e pelos serviços de abastecimento.

Enquanto isso, durante a Rio OIl & Gas, a Petrobrás disse  que a estratégia de desinvestimentos da empresa foi determinante para impulsionar a competitividade e a ampliação da produção de campos maduros no país. O gerente executivo de Águas Profundas da companhia, César Cunha (foto abaixo, à esquerda), exemplificou que o percentual de concessões maduras operadas por outras empresas no Brasil,  que não a Petrobrás,  aumentou de 16% em 2010 para 38%, em 2021. “Nesse período, o número de companhias operadoras saltou de 24 para 44. Essas empresas têm dado fôlego à operação dos ativos desinvestidos pela Petrobrás, mudando a tendência de declínio da produção desses campos”, declarou.

GerarNovaImagemJpegOs desinvestimentos da companhia concentrados em ativos maduros atraem principalmente empresas de menor porte, especializadas em extrair mais valor deste tipo de ativo, a exemplo do que acontece em outras bacias no mundo. A produção diária do Polo Pargo, na Bacia de Campos, por exemplo, aumentou de 2,5 mil barris de óleo equivalente (boe),  seis meses antes da conclusão do desinvestimento,  para 5,4 mil boe/dia – após a conclusão da transação.

A gestão de portfólio na Petrobrás está baseada na saída de ativos menos aderentes ao seu plano estratégico e realocação de recursos em ativos onde está o foco da companhia, ou seja, ativos em águas profundas e ultraprofundas, com reservas substanciais e alta produtividade. “Um bom exemplo da realocação dos investimentos é o Plano de Revitalização da Bacia de Campos, que recebeu o aporte de R$ 16 bilhões como parte do Plano Estratégico da Petrobras. Nossa previsão é que tenhamos em 2026 uma produção de 900 mil boe/dia, sendo 600 mil boe/dia em novos projetos“, disse o gerente executivo daana nery Petrobrás.

A revitalização da Bacia de Campos integra o maior programa do gênero para ativos maduros da indústria offshore global. Com isso, a Petrobrás espera agregar mais valor aos campos de Marlim e Voador, instalando ali os FPSOs Anita Garibaldi e Anna Nery (foto à direita) com capacidade de produzir, juntos, até 150 mil barris por dia (bpd). O início de operação das duas plataformas está previsto para 2023. A Bacia de Campos é responsável por quase 75% de todo petróleo já extraído em ambiente offshore no país até hoje.

Deixe seu comentário

avatar
  Subscribe  
Notify of