NOVA TECNOLOGIA DESENVOLVIDA PELA NEOENERGIA DÁ EFICIÊNCIA E VELOCIDADE NAS INSPEÇÕES DOS AEROGERADORES DE SUA REDE | Petronotícias




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NOVA TECNOLOGIA DESENVOLVIDA PELA NEOENERGIA DÁ EFICIÊNCIA E VELOCIDADE NAS INSPEÇÕES DOS AEROGERADORES DE SUA REDE

pasA Neoenergia desenvolveu um projeto inovador para  mudar a forma convencional de realizar a gestão da manutenção de um dos elementos mais importantes dos aerogeradores eólicos: as pás. O novo sistema realiza a gestão da manutenção das pás de mais de 230 aerogeradores da empresa no Brasil. O sistema utiliza tecnologia digital de última geração, que tem como principais ferramentas drones (que sobrevoam as pás), robôs (que fazem as inspeções internas das pás) e um software com Inteligência Artificial. A implantação do projeto piloto em desenvolvimento ocorrerá até o fim de 2023 e, após a análise dos resultados e eficiência da ferramenta, a empresa poderá ampliar o projeto para aplicação em todos os seus ativos em energia eólica. O projeto, que implicou um orçamento de R$ 1,6 milhão, foi desenvolvido para padronizar e melhorar o processo de inspeção e gestão da manutenção de pás.

A ferramenta padrão para esse tipo de inspeção é uma câmera digital, com objetiva de longo alcance e uma lista de checagem padrão preenchido manualmente pelo inspetor. A nova tecnologia é mais eficiente que a prática convencional, uma vez que inibe falhas humanas. Também o tempo de parada para uma inspeção padrão é um fator importante que foi considerado no estudo. Além de ampliar a confiabilidade, a tecnologia aumenta a produtividade, uma vez que otimiza o tempo e agiliza todo o processo de manutenção. Basicamente, o projeto consiste na aplicação de tecnologia de drones e robôs para captação autônoma de imagens de altíssima qualidade, padronizadas e com um tempo muito curto – são 10 minutos por pá.

O drone faz a inspeção externa das pás, tirando milhares de fotos de cada uma, que serão posteriormente processadas por um software especialmente desenvolvido para compilação e identificação de padrões com a ajuda de Inteligência Artificial. O software é capaz de identificar desde os menores danos, quase imperceptíveis a olho nu, até os mais graves e que exigem maior atenção. O mesmo ocorre com o robô, que faz as imagens da parte interna das pás e depois são processadas com a mesma tecnologia. O software é embarcado em uma plataforma web de fácil navegação, intuitiva, que entrega para o usuário todos os danos que foram detectados nas inspeções, seu grau de complexidade e as recomendações técnicas para atuar em cada um.

As recomendações vão desde manter inspeções de rotina em um certo intervalo de tempo para analisar a evolução do dano, até a recomendação de reparo imediato ou em um determinado intervalo. Além disso, várias formas de filtros são aplicáveis na plataforma de tal maneira que o gestor pode analisar os danos de sua frota da maneira que melhor convier. Isso facilita de forma significativa a gestão da manutenção desse importante componente dos aerogeradores. Agir preventivamente nas manutenções resulta em menor perda energética. O tempo médio para fabricação, transporte e substituição de uma pá gira em torno de 12 meses. Se a pá não for mais fabricada, esse tempo de reposição pode ser muito maior, resultando em perdas energéticas muito impactantes. Além disso, o custo de uma pá é muito superior ao custo do investimentorodrigo do projeto.

O investimento da Neoenergia neste projeto é de extrema relevância para a área de operação e manutenção. Com a aplicação de tecnologias avançadas, como drones, robôs e softwares com IA, estamos otimizando a eficiência da inspeção e manutenção das pás dos aerogeradores. Essa abordagem inovadora, que visa padronizar e aprimorar o processo, traz maior confiabilidade, reduz o tempo de parada e permite uma gestão mais precisa dos danos detectados. Estamos ansiosos para expandir o projeto após a conclusão do piloto e colher os benefícios em toda nossa frota de turbinas eólicas”, disse o Gerente de Operação e Manutenção da Renováveis do Neoenergia, Rodrigo Ferrari.

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