NOVA TECNOLOGIA PARA LUBRIFICANTES PROMETE REDUZIR EMISSÕES DE GASES POLUENTES
A Mobil está apostando em uma nova linha de lubrificantes, focada na redução de emissões de gases poluentes. Um levantamento recente da Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que 99% da população mundial respira ar de qualidade inferior ao recomendado. Diante desse cenário, o Instituto Americano de Petróleo (API) introduziu em 1º de dezembro de 2016 a categoria API CK-4, estabelecendo novos padrões para lubrificantes de motores a diesel de quatro tempos, visando reduzir a pegada de carbono dos caminhões, que são responsáveis por cerca de 21% das emissões globais de CO2.
A linha Mobil Delvac segue a tecnologia API CK-4, com a proposta de oferecer um controle 80% melhor da viscosidade em altas temperaturas, proteção contra o desgaste 20% mais eficaz e uma resistência à oxidação 50% maior, quando comparado com a categoria anterior API CJ-4. Esses avanços representam um salto na tecnologia necessária para ter lubrificantes de qualidade, proporcionando benefícios como maior durabilidade do motor e intervalos de troca mais espaçados, elementos fundamentais para gestores de frotas preocupados com eficiência e economia.
Os óleos da categoria API CK-4, além de atender às demandas da sociedade e das indústrias, são formulados para proteger e aumentar a eficiência dos sistemas de pós-tratamento dos motores Euro 6. Esses motores, que fazem parte da frota diesel regulada pela norma Proconve P8, limitam a emissão de poluentes e permitem a fabricação de motores mais modernos, duráveis e econômicos. Esses motores exigem uma lubrificação mais avançada, como a oferecida pela linha Mobil Delvac™. Desde 2023, a norma Proconve P8 é obrigatória para todos os caminhões e ônibus fabricados no Brasil.
Segundo O Consultor técnico dos Lubrificantes Mobil, José Cesário Neto, que também é coordenador de capacitação e suporte técnico da Moove, os óleos criados para atender a nova geração de motores dos caminhões, priorizando a sustentabilidade, são compatíveis com todos os componentes do sistema de pós-tratamento, em especial o filtro de partículas diesel (DPF), e são identificados mundialmente como Low SAPS (Sulphated Ash, Phosphorus e Sulphur) ou seja, baixa cinza sulfatada, baixo fósforo e baixo enxofre.
“A especificação CK-4 tem como foco principal a resistência à degradação do óleo pela oxidação à alta temperatura e para isso estabeleceu um critério muito severo, através do teste Volvo T13 que foi desenvolvido conjuntamente pela Volvo e ExxonMobil. Este teste dura 360 horas e simula o ‘envelhecimento’ do óleo em mais 80.000 km. Ao final do teste, o óleo tem que manter sua viscosidade dentro da faixa definida pelo seu grau SAE, por exemplo, SAE 15W-40. O objetivo foi aumentar a durabilidade do óleo para possibilitar a prática de intervalos de troca estendidos, contribuindo para reduzir os custos com paradas e manutenção”, explica.
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