NOVAS TESTEMUNHAS DE ACUSAÇÃO DA SÉTIMA FASE DA OPERAÇÃO LAVA-JATO SERÃO OUVIDAS HOJE
O juiz Sérgio Moro (foto) enfrenta hoje o quarto dia seguido de audiências de depoimentos das testemunhas de acusação de seis processos da sétima fase da Operação Lava-Jato. A expectativa é que em duas semanas esta fase do processo seja superada. Hoje, continuam sendo ouvidas testemunhas ligadas ao processo que envolve executivos da construtora OAS.
São esperados, na 13ª Vara Federal de Curitiba, Pedro Aramis de Lima Arruda, gerente de Segurança Empresarial da Petrobrás; Gerson Luiz Gonçalves, chefe de auditoria interna da companhia; e Marcelino Guedes Ferreira Mosqueira Gomes, ex-presidente da Refinaria Abreu e Lima (Rnest).
A ex-gerente executiva da área de Abastecimento da Petrobrás, Venina Velosa, tamb´tm tinha depoimento marcado para hoje, no entanto, foi dispensada pelo Ministério Público. Os procuradores entenderam que Venina acrescentou muito pouco à investigação e os acontecimentos narrados não são os denunciados nesta etapa das investigações.
Deflagrada em novembro, a sétima etapa etapa da Operação Lava-Jato levou gerou a abertura de seis ações penais contra executivos de empreiteiras, além de ex-diretores da estatal e pessoas acusadas de operar o esquema de pagamentos de propina. Os envolvidos são ligados às empresas Engevix, Mendes Júnior, Galvão Engenharia, OAS, Camargo Corrêa e UTC.
No total, são nove réus, sendo que cinco já estão presos na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba: Alberto Youssef, Agenor Medeiros, José Adelmário, José Ricardo e Matheus Coutinho. O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, cumpre prisão domiciliar, enquanto os outros respondem em liberdade.
Ontem, foram ouvidos Marcio Adriano Anselmo, delegado da Polícia Federal que coordena a Lava Jato; os consultores da Toyo Setal Augusto Ribeiro de Mendonça Neto e Júlio Grein de Almeida Camargo; e Leonardo Meirelles, apontado como laranja do doleiro por meio do laboratório Labogen.
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