NOVE EMPRESAS DEVEM CONCORRER PARA CONSTRUIR E AFRETAR OS FPSOs DE MARLIM 1 E MARLIM 2
A partir deste mês a Petrobrás já está operando com a força de licitação aberta, terminando de vez com o sistema de cartas-convites endereçadas a empresas escolhidas. A licitação para o FPSO do Campo de Mero, já está funcionando desta maneira. As empresas interessadas vão saber das exigências da Petrobrás para estudar a possibilidade de participação. É a primeira área de partilha da produção do pré-sal da Bacia de Santos. A Modec foi a vencedora do primeiro FPSO para aquela área. O navio terá capacidade para produzir 180 mil barris por dia de petróleo e comprimir 12 milhões de m3/dia de gás natural. Para o Campo de Marlin, ainda no sistema cartas-convites, as empresas selecionadas foram: SBM, Bumi, Modec, BW Offshore, Bluewater, Teekay, Exmar, Yinson, Nov/Petrofac e Maersk. De todas elas, apenas a SBM ainda está em dúvida se irá participar.
No caso de Marlim, as propostas devem ser entregues até 20 de junho. Serão dois FPSOs. Marlim 1 e Marlim 2. Nos dois, não há obrigatoriedade de conteúdo local. A notícia das construções é boa, mas apenas para estaleiros estrangeiros e fornecedores internacionais. O FPSO de Marlim 1 terá a capacidade de 80 mil barris por dia, com produção de 7 milhões de m³ de gás por dia. A sua produção deverá iniciar em 2021. Marlim 2, terá a capacidade de 70 mil barris por dia, com produção de 4 milhões de m³ de gás diariamente com início da produção também para 20121.
O projeto de Marlim, também envolve o Campo de Voador. Em Marlim, a Petrobrás planeja a perfuração de dez novos poços. Quatro para Unidade 1 e seis para a Unidade 2. Serpa feito um remanejamento de 21 poços produtores e 17 poços injetores. Eles serão interligados por manifolds. A Unidade 2 haverá um remanejamento de 19 poços produtores e 15 poços injetores que também serão interligados por manifolds. O Campo de Marlim foi descoberto em 1985 e fica no litoral do Rio de Janeiro com lâmina d’água de até 1.100 metros, ocupando uma área de 150 km². O campo de voador, vizinho, têm lâmina d’água de até 700 metros e cerca de 20 km²
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O governo Brasileiro é insano, investe em mão de obra qualificando e incentivando vários profissionais para a indústria naval e petrolífera (PROMINP) e agora tira o nosso emprego e da de mão beijada para a indústria internacional. Eles alugaram o Brasil literalmente, Temos que entender que a Petrobras e uma empresa do povo Brasileiro, o povo é o maior acionista, temos estaleiros e mão de obra qualificada para fazer qualquer plataforma, FPSO e navios no Brasil com qualidade superior a feita em Cingapura. Precisamos de leis que incentivem que essas obras fiquem no Brasil, isenção de impostos, não sei o… Read more »
Modec e SBM convertem FPSOs em 30 meses em média. Quanto tempo demorou a P-66 ficar pronta? A resposta está aí. A própria Petrobras contribui para um resultado ruim das empresas brasileiras durante a administração do contrato. Outro fato é o de profissionais sem experiência gerenciarem o projeto.