NOVO DIRETOR DA HIDRELÉTRICA DE ITAIPU CHEGARÁ COM A MISSÃO DE TIRAR APADRINHADOS POLÍTICOS DA DIREÇÃO DA EMPRESA
Com a chegada do ex-ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, para ser o novo diretor-geral da Itaipu Binacional, a permanência do ex-ministro e secretário do governo Temer, Carlos Marun, no Conselho de Administração da empresa sobe no telhado. Há também alguns membros indicados pelos governos Dilma e Lula em cargos de direção na companhia. A determinação do Presidente Bolsonaro é para fazer mudanças e tirar toda influência política do comando brasileiro da Hidrelétrica, que pertence ao Paraguai. Itaipu corresponde a 15% de toda energia consumida no Brasil. A posse do General Luna deverá ser na próxima semana. Acredita-se que haverá muitas mudanças na parte brasileira da Companhia. O governo estuda a possibilidade de se reduzir o volume de royalties às cidades do Paraná que estão no entorno onde está instalada a usina. Também será feita uma avaliação sobre o que fazer com a receita da empresa a partir de 2023, quando os investimentos estarão concluídos. Hoje, cerca de US$ 2 bilhões das receitas são destinados ao pagamento da dívida realizada para a construção da obra. Esse valor corresponde a cerca de 60% da receita.
O General Luna é altamente qualificado. Ele iniciou sua carreira militar em 1969, na Academia Militar das Agulhas Negras, onde se graduou Aspirante da engenharia. Foi promovido ao posto de 2º Tenente em 1973 e a 1º Tenente em 1975. Nesse período, realizou o Curso de Oficial de Comunicações, na Escola de Comunicações, em 1976 e o Curso de Guerra na Selva, em 1979. Foi promovido a capitão em 1978, cursou o Mestrado em Operações Militares, em 1981. Nessa fase de sua vida, trabalhou muitos anos na Engenharia de Construção do Exército. Foi promovido a Major em 1985. Realizou seu Doutorado em Ciências Militares, na Escola de Comando e Estado nos anos de 1987 e 1988. Em 1990, foi Promovido a Tente-Coronel foi membro da Missão Militar Brasileira de Instrução no Paraguai e Assessor de Engenharia entre 1992 e 1994. Em 1995, chegou a Coronel e comandou o 6º Batalhão de Engenharia de Construção, em Boa Vista, Roraima. Ficou até 1998 quando realizou o curso de Política, Estratégia e Alta Administração do Exército. Foi Adido de Defesa, Naval, do Exército e Aeronáutico em Israel de 1999 até 2001, período em que fez cursos de Combate Básico das Forças de Defesa de Israel. Durante o governo Temer, foi o Ministro da Defesa.
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