NOVO FPSO DUQUE DE CAXIAS COMEÇOU A PRODUZIR NO CAMPO DE MERO, NO PRÉ-SAL DA BACIA DE SANTOS | Petronotícias




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NOVO FPSO DUQUE DE CAXIAS COMEÇOU A PRODUZIR NO CAMPO DE MERO, NO PRÉ-SAL DA BACIA DE SANTOS

Credito MISC- FPSO Marechal Duque de Caxias7O navio-plataforma Marechal Duque de Caxias (Mero 3) começou a produzir óleo e gás nesta quarta-feira (30), no campo de Mero, bloco de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos. A unidade tem capacidade de produzir até 180 mil barris de óleo e de comprimir até 12 milhões de metros cúbicos de gás, tudo isso diariamente. O navio-plataforma aumentará a capacidade instalada de produção de Mero de 410 mil para 590 mil barris diários de petróleo. A plataforma do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, da sigla em inglês), é parte do quarto sistema de produção de Mero e foi afretada junto à MISC. Ao todo, serão 15 poços, 8 produtores de óleo e 7 injetores de água e gás, interligados à plataforma por meio de uma infraestrutura submarina. Já operam no campo o FPSO Pioneiro de Libra e dois sistemas definitivos- FPSO Guanabara (Mero 1) e FPSO Sepetiba (Mero 2).

Sylvia Anjos, diretora de Exploração e Produção da Petrobrás, disse que o “O FPSO Marechal Duque de Caxias tem características que servem muito bemSylvia Anjos_(3)_Credito_Roberto Farias_Petrobras ao projeto atual da Petrobras, de manutenção de altos níveis de produção, priorização de tecnologias de descarbonização e cuidado com o meio-ambiente. O FPSO será o terceiro deste porte a ser instalado no campo de Mero nos últimos 30 meses, o que elevará a sua capacidade instalada para 590 mil barris de óleo por dia em um curto período.” A plataforma usará tecnologias inovadoras para aumentar a produção, como o HISEP, em operação a partir de 2028. Esse equipamento fará a separação do óleo e do gás já no fundo do oceano, de onde reinjetará o gás rico em CO2 no reservatório. Dessa forma, desafogará a planta de processamento de gás da superfície e reduzirá a intensidade das emissões de gases de efeito estufa para a atmosfera.

 As operações do campo unitizado de Mero são conduzidas pelos consorciados do Contrato de Partilha de Produção de Libra – operado pela Petrobrás (38,6%), em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNOOC (9,65%), CNPC (9,65%) e a Pré-Sal Petróleo (PPSA), que além de gestora do contrato, atua como representante da União na área não contratada (3,5%).

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