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NOVO LEILÃO DA OFERTA PERMANENTE VAI REVELAR A ESTRATÉGIA DE EXPLORAÇÃO DA PETROBRÁS PARA OS PRÓXIMOS ANOS

Depois de iniciar a tão aguardada perfuração do poço pioneiro na Bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial brasileira, o mercado agora aguarda com expectativa como será a posição da empresa no 3º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha, que acontece na manhã de hoje (22), na sede da Agência Nacional do Petróleo (ANP), no Rio de Janeiro. O Petronotícias fará a cobertura em tempo real do certamente, trazendo os principais resultados da disputa, entrevistas e repercussões do mercado. Ao todo, serão ofertados sete blocos do pré-sal: Esmeralda e Ametista, na Bacia de Santos; e Citrino, Itaimbezinho, Ônix, Larimar e Jaspe, na Bacia de Campos. Um grupo de 15 está apto a apresentar ofertas durante a disputa, mas a grande expectativa está na postura da Petrobrás durante o leilão. 

A estatal exerceu o direito de preferência em relação ao bloco de Jaspe, com percentual de 40%, o que indica — mas não garante — a disposição de apresentar uma oferta pela área. Com uma nova fronteira exploratória aberta nesta semana na região Norte do país, a petroleira poderá seguir dois caminhos estratégicos: voltar maiores esforços na Margem Equatorial, onde há grande expectativa em torno do potencial de descobertas, ou dividir recursos e atenção entre as duas frentes, mantendo o foco também nas áreas do polígono do pré-sal, na Margem Leste do Brasil. Essa decisão refletirá os próximos passos exploratórios da companhia ao longo dos próximos anos.

A Margem Equatorial — que se estende do Rio Grande do Norte até o Amapá — é parte importante dos planos da Petrobrás nos próximos cinco anos. A empresa pretende investir US$ 3 bi na região, além de perfurar 15 poços.

Além da Petrobras, outras companhias qualificadas para a oferta incluem grandes players internacionais e empresas com presença consolidada no país, como 3R Petroleum, BP Energy, Chevron, CNOOC, Ecopetrol, Equinor, Karoon, Petrogal, Petronas, Prio, QatarEnergy, Shell, Sinopec e TotalEnergies. Após mudanças recentes no edital feitas pela ANP, a atratividade do leilão aumentou e, como resultado, há, pela primeira vez, empresas independentes inscritas, além das grandes petroleiras.

A Oferta Permanente é atualmente a principal modalidade de licitação para exploração e produção de petróleo e gás natural no Brasil. Diferentemente das rodadas tradicionais, esse formato permite a oferta contínua de blocos exploratórios e áreas com acumulações marginais, em bacias terrestres ou marítimas. No caso da Oferta Permanente de Partilha, são disponibilizados blocos localizados dentro do polígono do pré-sal e em outras áreas consideradas estratégicas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

Nesse regime, uma parte do petróleo e do gás produzidos é destinada à União — o chamado percentual do excedente em óleo. A empresa contratada tem direito a uma fração da produção suficiente para recuperar seus custos, conhecida como custo em óleo, enquanto o volume restante é dividido entre a União e a contratada. O percentual do excedente destinado à União é definido pelas licitantes em suas propostas para cada bloco, sempre a partir de um valor mínimo estabelecido em edital. Vence a empresa ou consórcio que oferecer o maior percentual, garantindo o direito de exploração da área.

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