NOVO PRESIDENTE DA FIRJAN VÊ BOAS PERSPECTIVAS PARA INDÚSTRIA FLUMINENSE, MAS TEME A INFLUÊNCIA DE FATORES EXTERNOS
A Federação das Indústrias já tem um novo presidente. O empresário Luiz Césio Caetano, acionista da Sal Cisne e 1º vice-presidente da Firjan na gestão de Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, assumiu o cargo pelos próximos quatro anos, até 2028. Também tomaram posse as novas diretorias da federação e do Centro Industrial do Rio de Janeiro (Cirj) – eleitas em 19 de agosto e compostas por lideranças empresariais de todas as regiões do estado do Rio de Janeiro. Caetano, 74 anos, destacou questões que precisam ser priorizadas para o aumento da produtividade da indústria e o desenvolvimento socioeconômico do estado e do país: gestão pública eficiente; mão de obra qualificada; transição, integração e eficiência energética; infraestrutura; e segurança pública. Ele detalha os problemas relacionados a cada um dos pontos e falou sobre a atuação da Firjan. “Vamos trabalhar para contribuir no enfrentamento a essas questões, sempre atuando de forma efetiva e incansável pela defesa de interesses da nossa indústria, numa Firjan ainda mais ágil, dinâmica, participativa, propositiva e inovadora.“
Atuando há 50 anos na indústria fluminense, desde 2023 Caetano é diretor da Confederação Nacional da Indústria (CNI), onde também é vice-presidente do “Conselho Temático da Micro, Pequena e Média Empresa” e participa do “Grupo de Trabalho de Combate ao Brasil Ilegal”, criado por sugestão da Firjan. Ao passar o cargo, Gouvêa Vieira falou sobre o futuro da federação. “Caetano é uma liderança empresarial das mais competentes que temos. É incansável na atuação em prol da defesa da indústria e tem enorme conhecimento sobre o cenário do setor no estado do Rio de Janeiro, o que, certamente, vai contribuir para o fortalecimento ainda maior da atuação da Firjan na representação empresarial.“
O novo presidente da Firjan também falou sobre fatores externos que impactam o Brasil, como a tensão no Oriente Médio, a guerra entre Rússia e Ucrânia, além da guerra comercial entre Estados Unidos e China. “Promover encadeamentos produtivos locais pode contribuir para diminuir a dependência de cadeias globais, cada vez mais afetadas por conflitos em escala mundial como os que vivemos neste momento“, disse Caetano, que citou também as incertezas sobre as políticas econômicas que serão adotadas pelos Estados Unidos após as eleições, em novembro, e, ainda, a crise climática e a necessidade de responsabilidade nas decisões para a construção de um mundo mais sustentável.
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