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NOVO PRESIDENTE DA NIPLAN APONTA PROJETOS NO SETOR DE ENERGIA COMO PRINCIPAL FOCO DA COMPANHIA

Por Bruno Viggiano (bruno@petronoticias.com.br) –

Nelson Branco, NiplanSangue renovado para uma nova fase da Niplan Engenharia. Assim pode ser vista a substituição de Massahiro Tokuzato, que passa a ser membro do conselho de acionistas, por Nelson Branco Marchetti na presidência da companhia. A Niplan completa 25 anos buscando ampliar sua participação em projetos estruturados de energia, em um momento que a indústria de óleo e gás balança. O segmento terá crescimento bastante abaixo do que vinha sendo aferido nos últimos anos, de acordo com o executivo. O momento é de redefinição de projetos, de acordo com Marchetti, que usou o plano de negócios da Petrobrás, divulgado na última semana, como um exemplo de readequação ao novo cenário. A diversificação na atuação da Niplan foi destacada pelo novo presidente como razão maior para o faturamento da companhia não ser tão afetado nesse ano. Prova dessa atuação variada são os recentes projetos da Niplan, que construiu o recém inaugurado Complexo Acrílico da Basf, em Camaçari, na Bahia, e está montando uma planta de celulose da Klabin, em Ortigueira, no Paraná.

Quais os principais planos para sua gestão à frente da Niplan Engenharia?

O projeto é expandir a companhia para novos mercados. O nosso principal foco será a área de projetos estruturados, principalmente no âmbito da energia. Temos como meta abraçar este tipo de projeto e investir nisso, objetivando ganhos em longo prazo, algo de 20 a 25 anos. Nesse momento, a companhia está passando por uma revisão estratégica, na qual estamos avaliando qual o futuro que queremos para a Niplan.

Quais os principais projetos em que a Niplan está envolvida atualmente?

No setor de óleo e gás, a Niplan está com contratos de manutenção na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, também na Refinaria de Paulínia (Replan) e temos ainda um EPC para um laboratório de água gelada no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

Também é preciso destacar dois projetos que não são deste segmento, mas que são muito importantes para a Niplan. O primeiro é o recém inaugurado Complexo Acrílico da Basf, em Camaçari, na Bahia. Este foi o maior projeto já realizado pela Niplan, mobilizando cinco mil empregados da companhia. Nele, nós quebramos um recorde de segurança, com 12 milhões de horas/homem trabalhadas sem nenhum acidente com afastamento. Nosso outro destaque é uma planta de celulose da Klabin, em Ortigueira, no Paraná. Lá, nós estamos com três projetos e o maior é a caldeira de recuperação onde passarão 7.700 toneladas de resíduo para geração de vapor.

Como o senhor avalia o atual momento do setor de óleo e gás?

É um momento de redefinição. A indústria de óleo e gás sempre vai ter muitas demandas e trazer muitas oportunidades, mas o momento é de reavaliação por todos os que estão no setor. O Plano de Negócios divulgado recentemente pela Petrobrás é um exemplo de como as companhias estão se adaptando a esta realidade. A Petrobrás está passando por dificuldades, mas é uma companhia muito grande, em um setor estratégico, no qual o Brasil tem demanda e reservas.

Houve alguma mudança na estratégia da Niplan para se adaptar ao novo cenário?

Não foi necessário fazer uma mudança estratégica porque a Niplan sempre buscou diversificar seus negócios. A companhia está completando 25 anos e sempre buscou atuar em diversas áreas, como indústrias química, farmacêutica, siderúrgica, montadoras e outras. Não há um segmento preponderante dentro da Niplan. No ano passado, nós tivemos um faturamento recorde, que chegou a R$ 1,05 bilhão, muito por conta dessa nossa opção por buscar negócios nas mais variadas áreas.

O setor de óleo e gás representa quanto nos negócios da Niplan?

No momento em que mais realizamos projetos nesse setor, o faturamento da companhia chegou a ser composto em 15% em projetos de óleo e gás. Com a crise, a representatividade do segmento será menor que isso neste ano.

Como vem sendo a parceria com o estaleiro Mac Laren Oil?

Nosso acordo para construção e montagem de módulos offshore e terrestre, bem como integração de FPSOs, foi fechado muito recentemente, no início de junho, mas já estamos realizando visitas e explorando quais as oportunidades se abrem com a parceria. Na próxima semana serão realizadas reuniões para definir as formas de atuação e que ações imprimir.

Qual o planejamento da Niplan para os próximos anos?

Investir em projetos de geração de energia. O foco da Niplan sempre esteve alinhado com desenvolvimento de plantas geradoras. Um exemplo dessa nossa atuação foi o projeto da térmica Parnaíba II, com capacidade instalada de 517 MW, em Santo Antônio dos Lopes, no Maranhão.

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jailson inacio proença

Gostaria de saber quando vai surgi as vagas de emprego no comperj