NOVO PRESIDENTE DA PETROBRÁS QUER A EMPRESA APENAS ONDE ELE CONSIDERA QUE ELA TENHA COMPETÊNCIA | Petronotícias




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NOVO PRESIDENTE DA PETROBRÁS QUER A EMPRESA APENAS ONDE ELE CONSIDERA QUE ELA TENHA COMPETÊNCIA

zO Futuro presidente da Petrobrás, Roberto Castelo Branco,  vai  manter a política que Pedro Parente  tentou implantar, privatizando as empresas onde a Petrobrás  tem participação, preservando apenas Exploração e Produção.  A mesma cartilha que Ivan Monteiro seguiu, mas que não teve a continuidade por ter sido  barrada por uma decisão do ministro Ricardo Lewandowsky. Castelo Branco falou que a Petrobrás só ficará onde tem competência. Certamente ele considera que fora da exploração e produção, a empresa não é eficiente  no que faz. Neste processo de privatização, na etapa do governo Bolsonaro, no entanto, pode haver uma diferença fundamental em favor das empresas brasileiras: Paulo Guedes não defende o conteúdo local, nas obras da estatal, mas quer as empresas brasileiras desoneradas de tantos impostos para que possam concorrer em condições de igualdade. com as empresas internacionais. Isso vem de encontro ao que o empresariado brasileiro sempre defendeu. A ideia de privatizar parte das Petrobrás também foi corroborada pelo Presidente eleito, mas ele disse que é preciso ter cautela. Não será em todas as áreas. Bolsonaro aproveitou também para falar que há uma possibilidade de Ivan Monteiro voltar ao Banco do Brasil, sua empresa de origem, como presidente. Mas isso, disse Bolsonaro, ainda não está certo.

Castelo Branco defendeu assim a privatização de setores da estatal: “A Petrobrás desenvolve outras atividades que não são naturais e que não atraem retorno. O melhor exemplo disso é a distribuição de combustíveis. A competência da Petrobrás é na exploração e produção de Petróleo.”  Ele quer  acelerar a produção do pré-sal: “É claro que a companhia  não consegue fazer tudo sozinha. O ideal é que você tenha um mercado competitivo. A competição é o melhor remédio contra corrupção. A corrupção tem oportunidade de se manifestar onde existe monopólio: nos preços, nas relações políticas.  Para a Petrobrás, a competição será um antídoto permanente contra esse tipo de coisa que a sociedade não tolera mais.”

A área de refino também deverá ser privatizada. A Petrobrás pode rever o monopólio nessa área, onde tem 98 % do mercado e elogiou o trabalho de Parente: Ele fez um ótimo trabalho de compliance e redução de custos. Esse trabalho de redução de custos deve ser permanente, porque se trata de uma empresa de commodities, cujo principal papel é ter custos baixos”.  O escolhido para comandar a estatal também afirmou que é totalmente a favor do livre mercado, e não do controle de preços.

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Martins
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Martins

Puseram mais um lobo pra tomar conta das ovelhas! Triste fim o da Petrobras! Por eles, jamais Ela existiria.

Deco Bamba
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Deco Bamba

Papo furado. é mais um para destruir a BR beneficiando os lobos da indústria do petróleo. Ocorre que estas não vem gerar emprego no Brasil. Elas querem embarcar o petróleo bruto direto do FPSO para o mercado que melhor pagar o produto. Sim o FPSO e tudo que permeia o meio com mercado aberto onde a Chine se beneficiaria direto. Bom , o Brasil que volte para o tempo da colonia com a senzala. Chato é estes órgãos da mídia dando a maior trela para tropa de Wall Street. Esquece o Boi Danado, este não entende nada de política e… Read more »

res
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res

Afinal, quais seriam as verdadeiras competências da PETROBRAS na atualidade? A PETROBRAS gasta milhões de reais na mídia para disseminar a pletora de políticas de seus controles internos, mas tenta incriminar um engenheiro aposentado há quinze anos da estatal por suposto crime de quebra de sigilo profissional, por conta de ter apresentado um vigoroso relatório denúncias de ilícitos à Ouvidoria Geral da PETROBRAS em 2015, ilícitos esses cometidos por executivos do seu alto escalão empresarial. Como represália e naquela ocasião, o departamento jurídico da PETROBRAS resolveu perseguir e intimidar o engenheiro aposentado denunciante com processo de calúnia injuria e difamação… Read more »

res
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res

FALACIOSA CAMPANHA DE CONTROLES INTERNOS NA PETROBRAS. A Petrobras gasta milhões de reais em campanha midiática para disseminar a pletora de políticas de seus controles internos, mas tenta incriminar um engenheiro aposentado há dezoito anos da estatal por suposto crime de quebra de sigilo profissional, por conta de ter apresentado um portentoso relatório denúncias de ilícitos à Ouvidoria Geral da Petrobras no ano de 2015, ilícitos esses cometidos por executivos do seu alto escalão empresarial. Como represália e naquela ocasião, o departamento jurídico da Petrobras resolveu perseguir e intimidar o engenheiro aposentado denunciante com processo de calúnia injuria e difamação… Read more »

Luciano Seixas Chagas
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Luciano Seixas Chagas

Se o senhor Castelo Branco, escolhido, quiser realmente focar em exploração e produção não permitirá a venda de 3,5 bilhões de barris que a Petrobras detém nas áreas da cessão onerosa e também brigará para que a Petrobras seja a operadora do óleo do excedente das cessões onerosas, de propriedade da União, da ordem de 10 bilhões de barris, conforme acerto prévio quando a Petrobras adquiriu os 5 bilhões de barris. O senhor Pulem Parente disse que priorizaria a área deE&P e vendeu Carcará a preço de banana. Também não comprou Carcará Norte e vendeu campos petrolíferos na fase inicial… Read more »

dailson da silva martins
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dailson da silva martins

Se a questão for essa competência não vendi nada competência é o que mais a Petrobrás e seus colaboradores tem,Sobre a venda já ficou provado que abrir o capital dela com na Br é muito mais rentável e extatégico do que vender e principalmente vender para Estatais de outros países um absurdo.