NOVO PRESIDENTE DO CENTRO DE EXCELÊNCIA QUER BUSCAR PARTICIPAÇÃO DE NOVAS EMPRESAS | Petronotícias




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NOVO PRESIDENTE DO CENTRO DE EXCELÊNCIA QUER BUSCAR PARTICIPAÇÃO DE NOVAS EMPRESAS

Cicero FaccciollaA nova diretoria do Centro de Excelência em EPC, que passará a ser presidido a partir de janeiro pelo engenheiro Cícero Facciolla, também responsável pela diretoria executiva da Promon Engenharia, terá uma série de novos desafios pela frente, e um dos principais objetivos será buscar a participação de novas empresas, dando continuidade ao trabalho realizado nos últimos anos pela gestão de Renata Baruzzi. Nas linhas do plano estratégico apresentado para a nova gestão, estão alguns pontos-chave, como a captação de novos associados, com foco em produtividade e competitividade na engenharia e construção, através do fortalecimento da parceria com o Construction Industry Institute (CII), entre outros. Facciolla reitera todos estes objetivos e ressalta que uma meta também muito importante é o aumento da qualificação dos gestores dos projetos envolvendo engenharia e construção no país, com a disseminação de treinamentos, procedimentos e métricas avançadas para a indústria nacional. Para isso, estuda a criação de um programa de capacitação para levar a gestão a níveis de referência, em parceria com o CII.

Quais os seus planos à frente do CE-EPC?

Primeiro, manter todo o legado da gestão passada, que tem muito trabalho feito e uma parceria muito forte de integração com o CII. Acho que temos que continuar intensificando essa parceria com o CII e trabalhar fortemente para contribuir com a produtividade da indústria brasileira, gerando mais competitividade para ela. Além disso, temos a missão de promover uma integração maior entre os associados, divulgando o que temos de melhores práticas já implantadas. Outro fator importante é aprimorar ainda mais nosso relacionamento com as universidades brasileiras, através de centros de pesquisa e desenvolvimento, promovendo uma integração nesse processo de desenvolvimento junto ao CE-EPC. 

Quais serão os focos de trabalho?

No início de janeiro vamos montar um planejamento, utilizando a nossa parceria com CII assim como com nossa Diretoria e Conselho Consultivo.  Temos algumas iniciativas de aumentar essa integração com eles e trazer as melhores práticas, disseminar os procedimentos, para ajudar as empresas no Brasil. Precisamos mapear melhor essas questões, fazendo esforços por elevar ainda mais o nível técnico dos profissionais envolvidos em construção e montagem. Então vamos promover um estudo neste sentido. Além disso, vamos trazer empresas para mostrarem o desenvolvimento dos trabalhos dentro do mercado nacional, para trocar informações entre os associados, aumentando a produtividade e o conhecimento disseminado.

Como seria esse aprimoramento?

Pretendo evoluir mais nisso no início do ano que vem, mas a ideia seria pegar os principais executivos que estão fazendo gestão nas obras e promover um programa de capacitação, para que, em algum momento, eles cheguem a um nível que pode ser tratado como referência e a partir deste ponto formar “multiplicadores” do conhecimento. É uma ideia que existe lá fora e que vamos tentar explorar para ver se temos condição de, junto com o CII, promover alguns profissionais a se capacitarem de uma forma mais intensa e disseminarem isso para os associados dentro do CE-EPC.

Como vê o nível de compartilhamento de informações entre as empresas brasileiras hoje?

Meu entendimento é que essa área, de prestação de serviços em construção e montagem, ficou ao longo desses anos um pouco defasada em termos de inovações. Então isso acarretou uma perda de capacitação e obviamente de competitividade. Para resgatar isso, o CE-EPC pode ser o elemento que venha a gerar essa integração entre as empresas e traga para a discussão aquilo que cada um pode contribuir.

O que acha que pode ser desenvolvido de novo?

Vamos dar continuidade a alguns projetos que estão sendo implantados, como, por exemplo, o “comissionamento”. Isso estava sendo desenvolvido pela gestão passada e pretendemos dar continuidade, além de outras iniciativas.

Como o Centro pode fortalecer ainda mais a cadeia de EPC no Brasil?

Podemos trazer muitas práticas que estão sendo trabalhadas através da promoção de projetos e atividades que estão sendo desenvolvidas pelas Universidades e Centros de Pesquisa no Brasil, da mesma forma que vamos intensificar nossas atividades com nossos parceiros estratégicos como o CII, COAA, CURT, entre outros. Iniciativas como estudos de produtividade, gestão em planejamento de construção e montagem, técnicas, etc. Para todas essas iniciativas, podemos ter o apoio dessas entidades, através de treinamentos, procedimentos e inovações, disponibilizando para os associados que necessitam hoje dessa capacitação.

Como avalia o nível de produtividade nos projetos de EPC no Brasil atualmente?

A minha avaliação, nesse momento, é que nós precisamos trabalhar muito nessa questão, porque a produtividade hoje não é boa. Precisamos fazer movimentos de capacitação dos profissionais e de avaliação das tarefas que são designadas aos profissionais, que muitas vezes não têm não têm suficiente qualificação ou um planejamento adequado, então a ociosidade é muito grande. Temos que trabalhar nesse sentido, criando métricas, com planejamento e gestão. E os profissionais à frente da gestão precisam dessa capacitação, para poderem colocar isso em prática. 

Os problemas estão mais no topo da cadeia de profissionais então?

Diria que sim. Existe, claro, uma necessidade de treinamento e qualificação dos profissionais técnicos, mas acho que o mais grave hoje é a gestão de execução, de planejamento, que está sob a responsabilidade dos gerentes de construção. E precisamos trabalhar nisso.

Como será a atuação do Centro de Excelência neste sentido?

A intenção do CE-EPC é trabalhar mais fortemente na capacitação em gestão, para os profissionais da linha de frente da gestão das obras. É uma batalha muito grande que temos pela frente, mas, buscando as melhores práticas, por meio das nossas parcerias, vamos poder oferecer profissionais com outro nível para a cadeia de construção e montagem.

Pretende buscar novas parcerias para o Centro?

Temos que fortalecer o centro com o incremento de associados, mas queremos que o centro tenha uma finalidade maior em inovação e tecnologia. E o compartilhamento de experiências também. Para isso, temos que buscar tanto as empresas que contratam, quanto as próprias empreiteiras. A busca vai ser neste sentido, fazendo novas parcerias, tentando trazer universidades e entidades voltadas para inovação na área de engenharia e construção, que possam contribuir com as melhores práticas e a produtividade brasileira.

No fundo, é dar continuidade ao que já foi implementado, buscar novos associados e inovar através do CII, que é nosso grande parceiro.

A gente tem que continuar todo esse legado deixado pelas gestões anteriores de Antonio Müller, Carlos Aguiar, Laerte Galhardo, Gerson Ricardi e José Antonio de Figueiredo, que têm sido profissionais que idealizaram este projeto  do CE-EPC e só temos a agradecer por esse desempenho que o Centro vem tendo esses anos todos, inclusive na gestão da própria Renata Baruzzi. Em sequência a isso, queremos aumentar essa integração com as associadas e com as empresas que queiram contribuir com a produtividade e a competitividade na indústria nacional.

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Projetos EPC. Para entender melhor isto será necessário ir a própria fonte e depois obter uma conclusão adequada. Fontes de Projetos industriais. Historicamente os projetos de grandes obras existem desde o inicio da civilização, alguns importantes como a construção das pirâmides de Egito, a muralha da China, Canal de Panamá. Com a revolução Industrial alterou a estrutura econômica do mundo. Foi o inicio de uma serie de transformações para produzir mais e obter mais lucro das organizações empresariais e a como resultado as necessidades de gerenciar e padronizar os projetos para produzir o mais rápido possível com um mínimo de… Read more »