O programa de reaparelhamento da marinha brasileira está atraindo grandes estaleiros. O estaleiro Navantia, maior empresa de defesa da Espanha, vê uma grande oportunidade para iaumentar seus negócios internacionais na área de construção naval militar. A empresa quer aumentar a participação do mercado internacional na receita do grupo e amenizar os efeitos da crise econômica que reduziram o orçamento da área de defesa e congelaram os programas em todo mundo. O Narvantia já desenvolveu projetos para as Marinhas da Venezuela, Austrália, Índia e Noruega. A concorrência para o fornecimento de onze navios de superfície, o Programa de Obtenção de Meios de Superfície (Prosuper), avaliado em cerca de 3 bilhões de Euros, é o grande atrativo. o Prosuper prevê a aquisição de cinco fragatas ou navios de escolta de 6 mil toneladas, cinco navios de patrulha oceânica de 1,8 mil toneladas e um navio de apoio logístico de 12 mil toneladas. Para o Prosuper, a Marinha brasileira está em negociação com estaleiros de seis países, além da Espanha. o gerente do Prosuper na Navantia, Ricardo Biarge Zapatero,( foto) acredita que a Marinha do Brasil será capaz de fazer a manutenção, modificar e implementar melhorias nos navios, o que exigirá participação dos estaleiros no Brasil. Alguns acordos de colaboração, segundo ele, já foram fechados com a Atech, Mectron, Avibras e Omnisys,além de conversas com os estaleiros Odebrecht e Eisa.
Nem mesmo o anúncio de que a inglesa BAE Systems, que também disputa o Prosuper, conseguiu um contrato de fornecimento de três navios de patrulha oceânica para a Marinha do Brasil, desanimou os espanhóis. Os navios, comprados pela Marinha brasileira, a um custo de 133 milhões de libras esterlinas (R$ 387,2 milhões), foram originalmente construídos para a Guarda Costeira de Trinidad-Tobago, que cancelou a encomenda quando os navios já se encontravam em provas de mar. A fabricante tentava vender os patrulheiros há mais de um ano.
Para o Prosuper, a Marinha está em negociação com estaleiros projetistas de seis países, além da Espanha: Alemanha (ThyssenKrupp); França
(DCNS), que já atua no programa brasileiro dos submarinos; Coreia do Sul (DSME); Holanda (Damen); Reino Unido (BAE); e a Itália (Fincantieri), que chegou a ser considerada como favorita até o final de 2010, mas com a mudança de governo e os cortes no orçamento da Defesa, os rumos do programa mudaram.
Ótima notícia. Mas, atraindo seria fabricar aquí?
DIANTE DA IMPORTÂNCIA OBTIDA PELO BRASIL A PARTIR DE 2002 E DO PRÉ-SAL A DILMA CERTAMENTE TA SENSIVEL ÁS NECESSIDADES DA MARINHA