NOVOS PROJETOS NUCLEARES NA ÍNDIA FAZEM EXPLODIR A CADEIA DE FORNECEDORES E MILHARES DE EMPREGOS SÃO CRIADOS

O que acontece na Índia pode acontecer com o Brasil assim que for destravado pelo governo a construção de Angra 3 e todos os projetos de construção das novas usinas necessárias para garantir uma matriz energética firme no país até 2050. Com as ordens para uma onda de novos reatores a serem construídos na Índia,  a cadeia de fornecimento nuclear do país está dando um impulso extraordinário, criando milhares de empregos nos próximos dez anos onde as novas usinas serão construídas. Foram recentemente aprovados dez reatores de água pesada pressurizados de design local, enquanto a construção já começou em dois VVERs com cooperação russa.

O Ministro da Energia Atômica, Jitendra Singh, Em resposta a uma pergunta da câmara baixa da Índia,  confirmou que o protótipo de 500 MWe, em Kalpakkam começaria este ano. Ele também observou a construção contínua de quatro PHWR de 700 MWe, dois em Kakrapar,  em Gujurat, e dois em Rawatbhata e Rajasthan.

Mais dez 700 MWe PHWRs tiveram seus orçamentos aprovados administrativa e financeiramente. Serão unidades 5 e 6 da usina nuclear de Kaiga, em Karnataka; Unidades 3 e 4 da fábrica de Gorakhpur,  em Haryana; Unidades 1 e 2 da nova planta de Chutka,  em Madhya Pradesh; E unidade 1 a 4 na nova fábrica de Mahi Banswara, em Rajasthan. Eles estão programados para serem progressivamente concluídos até 2031.

Juntamente com dois VVERs de 1000 MWe em Kudankulam, que em maio iniciaram a sua  construção em cooperação com a Rússia.  O Ministro  Singh disse que esta nova onda de construções nucleares “resultarão em desenvolvimento  em grande escala para a indústria doméstica, o que ajudará a criar eficiência em sua operação”