NT2E 2025 DISCUTE PAPEL DA ENERGIA NUCLEAR NA DESCARBONIZAÇÃO DA AMAZÔNIA LEGAL
Mais novidades na programação da NT2E 2025, principal feira da indústria nuclear da América Latina, que acontecerá entre 20 e 22 de maio, no centro de convenções EXPOMAG, no Rio de Janeiro. O evento terá como destaque neste ano um painel sobre o uso de pequenos reatores modulares (SMRs) e microreatores modulares (MMRs) como ferramentas para acelerar a descarbonização da matriz energética brasileira, com atenção especial à Amazônia Legal. O debate acontecerá no dia 22, das 16h às 17h30. Para inscrever-se na NT2E, acesse este link.
A programação reunirá especialistas em inovação, sustentabilidade e mercado de carbono para discutir como essas tecnologias podem fornecer energia limpa e constante, sem emissão de CO2 durante a operação. Entre os participantes do painel, estão o deputado federal Arnaldo Jardim; o diretor técnico da ABDAN, Leonam Guimarães; o presidente do IBRAM, Raul Jungmann; o presidente do FASE, Mário Menel; a assessora da presidência da EPE, Patrícia Nunes; e a gerente de governança do Programa de Capital da Westinghouse, Alice Cunha.
Os SMRs e MMRs são apontados como soluções tecnológicas promissoras por sua capacidade de operar 24 horas por dia, sete dias por semana, oferecendo uma alternativa estável e escalável em regiões de difícil acesso. Com isso, o evento pretende mostrar que a Amazônia pode ser não apenas um símbolo ambiental, mas também uma fronteira de desenvolvimento econômico sustentável. Entre os temas que serão abordados estão as tendências e os desafios da transição energética rumo ao Net Zero, e o papel da inovação na construção de cadeias produtivas mais verdes e resilientes.
Me parece que a reunião NT2E 2025 deveria ter um painel sobre as especificidades da geração nuclear no Brasil, em particular sobre como construir e operar com eficiência, rentabilidade e segurança usinas nucleares, à luz de algumas características, a saber: tarifação insuficiente, dilapidando as condições necessárias para o equilíbrio financeiro e sua repercussão sobre a segurança das usinas em serviço; submissão dos princípios, valores e padrões nucleares aos interesses políticos da ocasião; emprego de gestores políticos não qualificados às demandas de cargos de direção nuclear; avanço fiscal avassalador sobre os custos de produção de eletricidade, fonte inigualável de arrecadação de… Read more »
Interessante é que enquanto os impostos obrigam a ANEEL a comprimir as tarifas pagas ao gerador, tornando sua tarefa tangenciar o impossível, bem como operar com segurança nuclear dilapidada, os impostos também empurram o preço final da eletricidade à tangente da insacessibilidade ao pagador de tarifas, decretando um racionamento crônico no país pelo preço da energia, que mantém nossa produtividade improdutiva e, finalmente,o país com um PIB de 10 mil dólares, a expressão cristalina da miséria. Então os impostos recolhidos são usados para subsidiar a vida dos pagadores de tarifas, num morde e assopra infernal.
E Kafka e o diabo riem.