NUCLEP CONQUISTA CONTRATO PARA CONSTRUÇÃO DA SEÇÃO DE QUALIFICAÇÃO DO SUBMARINO NUCLEAR BRASILEIRO
Um grande passo nos planos da Marinha para a construção do primeiro submarino movido a energia nuclear do Brasil. A Itaguaí Construções Navais (ICN) contratou a Nuclep para a obra da chamada Seção de Qualificação. O acordo foi assinado hoje (6) durante encontro entre o presidente da Nuclep, Carlos Henrique Silva Seixas, e o Diretor-Presidente da Itaguaí Construções Navais (ICN), Renaud Poyet. A Seção de Qualificação será usada para treinar e qualificar os operários que vão fazer os procedimentos de soldagem de caldeiraria durante as obras de construção do submarino. Além disso, a assinatura do contrato abre caminho para a negociação do contrato para a fabricação do casco resistente do submarino.
“A assinatura oficializa um novo momento para o Programa de Submarinos da Marinha, talvez o mais esperado por todos nós que fazemos parte desse programa estratégico de Defesa Nacional. Para a Marinha, o Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear é o mais importante projeto tecnológico do Brasil na atualidade e, quando pronto, terá um objetivo nobre e operacional no Oceano Atlântico para a proteção da nossa Amazônia Azul”, disse Carlos Seixas.
O ato de assinatura do contrato contou ainda com a participação dos diretores da Nuclep, Nicola Mirto Neto (Comercial) e Sergio Augusto (Industrial), além do gerente de vendas André Abrantes. Por parte da ICN, estiveram presentes o diretor industrial, vice-Almirante Mario Botelho, o Coordenador de Projetos Leonardo Figueiredo e o Gerente de Contratos Sergio Chagas.
“Assinamos hoje o início de uma obra que fará história para o Brasil. Após a conclusão da Seção de Qualificação, que tem 33 meses para ficar pronta, daremos início à construção do sétimo submarino com esse tipo de tecnologia no mundo. Nossa Marinha elevará o Brasil a outro patamar”, disse o diretor comercial da Nuclep, Nicola Mirto Neto.
Com tecnologia francesa, a mais moderna neste mercado, 100 metros e deslocamento de 6 mil toneladas, o Brasil é um dos poucos países do mundo que detêm um projeto para a construção de um submarino com propulsão nuclear voltado exclusivamente para a caça de outros submarinos. O gerente de vendas da Nuclep André Abrantes destacou a complexidade e relevância do projeto, que exigiu alto empenho no processo de negociação entre os times das empresas. “A materialidade desse exaustivo processo ocorre agora, com a assinatura do contrato”, afirmou Abrantes.
Uma conquista histórica. Espero que no DESGOVERNO ATUAL ESTE PROJETO NÃO VÁ PARA O FUNDO DA GAVETA.