INVESTIMENTOS E DESEMPENHO RESULTAM EM UM LUCRO DE R$ 1,5 BILHÃO DA NEOENERGIA NO TERCEIRO TRIMESTRE
A Neoenergia não pode reclamar dos resultados dos investimentos e do trabalho de todas as suas equipes no terceiro trimestre. A companhia anunciou um lucro líquido de R$ 1,5 bilhão no período, com aumento de 3% em relação ao mesmo período do ano passado. O Ebitda Caixa alcançou R$ 2,6 bilhões no trimestre, e R$ 7,6 bilhões no ano, com variação positiva em relação aos mesmos períodos de 2022, de 4% e de 6%, respectivamente. E as razões foram comentadas pelo CEO da companhia, Eduardo Capelastegui: “Além desse desempenho, mantivemos a disciplina de custos, e apresentamos crescimento das despesas operacionais de apenas 4% no trimestre, abaixo da inflação. No acumulado do ano, seguimos em linha com a inflação do período, absorvendo a expansão dos negócios com os novos ativos, de Transmissão e de Renováveis, que entraram em operação recentemente”.
A Neoenergia executou um Capex acumulado de R$ 6,5 bilhões, sendo R$ 2,2 bilhões no trimestre. Os investimentos tiveram foco na digitalização das redes e na expansão das cinco distribuidoras e destinados à execução de projetos nos negócios de Transmissão e de Renováveis. Em Transmissão, a companhia avançou com a entrega de mais dois trechos, com um total de R$ 46 milhões de Receita Anual Permitida (RAP). No período, a companhia seguiu a estratégia de rotação de ativos com atenção na valorização e na otimização do portfólio. Dessa forma, a Neoenergia concluiu a primeira etapa da parceria com o Fundo Soberano de Cingapura (GIC), com a venda de 50% de oito ativos operacionais de transmissão. Essa operação proporcionou a entrada em caixa, em setembro, de cerca de R$ 1,1 bilhão.
Também foi finalizada a permuta de ativos com a Eletrobrás, operação anunciada em dezembro do ano passado, e que teve um impacto positivo no resultado do trimestre, com R$ 1,5 bilhão pela mais-valia na aquisição de 100% do controle da usina hidrelétrica de Dardanelos (MT). A operação também foi marcada pela transferência à Eletrobrás da participação nas usinas hidrelétricas de Teles Pires (PA/MT) e de Baguari (MG). A Neoenergia também firmou parceria com a Comerc para o desenvolvimento de projetos de geração distribuída de energia. A joint venture foi aprovada em outubro, sem restrições, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
O volume total de energia injetada totalizou quase 20 mil gigawatts-hora (GWh), no terceiro trimestre, com alta de 4,7% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, esse montante foi de cerca de 60 mil gigawatts-hora (GWh), com aumento de 3,2% em base anual de comparação, incluindo geração distribuída, refletindo a retomada do crescimento nas áreas de concessão. As cinco concessionárias encerraram o terceiro trimestre com um aumento de 317 mil novos consumidores, totalizando 16,3 milhões de clientes ativos. A revisão tarifária de Neoenergia Elektro, com efeito médio ao consumidor de 7,17%; e o reajuste tarifário de Neoenergia Brasília, com efeito médio ao consumidor de 9,32%, indicam o reconhecimento dos investimentos e dos custos operacionais, reforçando a sustentabilidade das concessões. As perdas totais seguem controladas nos últimos 12 meses, com quatro distribuidoras – Neoenergia Coelba, Neoenergia Cosern, Brasília e Neoenergia Elektro – enquadradas no limite regulatório.
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